Os piscicultores de Bujari preparam-se para receber os consumidores de todo o Estado para mais uma edição da Feira de Peixes, que acontece periodicamente no município. O evento tem início nesta quinta-feira, 29, e se encerra no domingo, 2.
Porém, Padeiro destaca que, para ofertar peixes de boa qualidade para os participantes da feira, os piscicultores contaram com uma parceria importante firmada entre a prefeitura do Bujari e o governo do Estado.
“Com a parceria entre prefeitura e governo, está sendo possível a construção de mais 100 tanques para a criação de peixes no município, e os piscicultores estão recebendo todo o suporte da Seaprof [Secretaria de Agricultura e Produção Familiar], Ministério da Pesca, Sebrae, Banco do Brasil, Caixa, Basa e Senai”, detalhou.
Além do peixe, também serão vendidos suínos, aves, carneiros, verduras e outros produtos provenientes da produção familiar daquela região.
Piscicultura em expansão
A produtora Dulcirene Gama e o marido Cordeiro Gama serão apenas um dos piscicultores que estarão na feira. Eles relatam que o investimento na produção de peixes tem mudado a vida da família que mora numa área às margens da BR-364.
“Começamos por iniciativa própria, mas agora recebemos um apoio importante do governo e do Sebrae, que possibilitou que melhorássemos nosso trabalho. Nós temos a previsão de levar pelo menos duas toneladas de peixes. Ainda estamos no início da nossa produção, não somos grandes piscicultores, mas estamos trabalhando muito para nos tornamos”, diz a produtora.
Começaram a vida no município criando gado, mas ao ver a possibilidade de melhores oportunidades na piscicultura, decidiram investir na criação de peixes. Hoje Dulcirene e Cordeiro Gama têm 20 locais de criação de peixes, entre tanques e açudes. Toda a família trabalha com a piscicultura, que começa a ter bons resultados na renda familiar.
“Por semana nós exportamos duas toneladas de peixe para o Peru. Num mês isso representa oito toneladas de peixes que saem direto dos açudes, são pesados e em seguida colocados nos caminhões refrigerados, que daqui seguem direto para o outro país”, revela Cordeiro Gama.