70% do abastecimento regular no AC está comprometido, diz governador (Neste final de dia o acesso de caminhão na BR-364 parou geral. Só balsas)

O governador Tião Viana está nesta quinta-feira, 20, em Rondônia para participar de reuniões para definir e discutir novas estratégias de logística para assegurar o abastecimento de bens de consumo da população acreana.

A primeira reunião de Tião Viana, em Porto Velho, foi no Palácio do Governo de Rondônia com o governador Confúcio Moura, vice-governador Airton Pedro Gurgacz e o prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif.

Acompanhado de equipe de governo e empresários do Acre dos setores de bens de consumo, Tião Viana aproveitou a reunião para agradecer o apoio e a solidariedade que o Acre tem recebido dos órgãos federais e rondonienses, em especial da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

“O Rio Acre já apresenta uma vazante considerável. Mas, em Rondônia a situação do Rio Madeira, que nesta quinta-feira, às 8h marcava 19,31m, nos preocupa muito. Estamos aqui para discutir uma intervenção, com autorização e apoio do governo de Rondônia, do Dnit e PRF para não termos interrupção do tráfego na estrada e garantir a logística de abastecimento do nosso estado”, declarou o governador acreano.

Tião Viana disse a Confúcio Moura que atualmente o Acre registra 70% de comprometimento de seu abastecimento regular. “Com os 30% de abastecimento que estamos mantendo com ajuda da Força Aérea Brasileira e do Dnit e PRF que ajudam na passagem de caminhões pela BR estamos quase fazendo uma mágica para manter o Acre abastecido”, comentou.

Confúcio Moura assegurou que o Acre continuará recebendo apoio no que for possível. “No infortúnio é que a gente fica mais unido”, observou.

A meta, de acordo com Tião Viana, é que neste período crítico pelo menos 30 caminhões consigam trafegar até o território acreano o que for essencial em bens de consumo. Mas, caso seja necessário interromper o tráfego na via por tempo indeterminado o governo acreano já viabiliza alternativas.

“Temos um entendimento de dois atalhos por balsas em Jaci-Paraná e outra para transporte de alimentos e bens de consumo, ao mesmo tempo, estamos recorrendo a uma balsa que está saindo de Porto Velho indo ao Amazonas, subindo o Purus e subindo o Rio Acre e outra saindo de Manaus que estão nos atendendo com gás, combustíveis e bens duráveis por via fluvial enquanto o Rio Acre e Purus não fiquem com seus níveis comprometidos”, detalha Tião Viana.

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