Matéria em sítio da capital omite principal coveiro do Banacre

Autor: J R Braña B

 

O sítio acre24horas publicou longa matéria – tá mais para análise – sobre as dívidas ainda existentes do finado Banco do Estado do Acre, que fui funcionário, e vi de perto como presidente do Sindicato dos Bancários por duas vezes os problemas e más ingerências políticas dos governos de plantão do Acre.

O último golpe na instituição que chegou a ter 1.140 funcionários (Acre, Rondônia, Amazonas, Pará, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro) foi dado pelo ex-governador Orleir Cameli, que hoje alguns deputados estaduais defendem seu nome para batizar a BR-364 (sem comentários, por enquanto…)

Na matéria do acre24horas, no segundo parágrafo, é citado o ano da morte do Banacre, 1998, mas omite o nome do coveiro que o enterrou.

E o nome do coveiro chama-se Orleir Cameli, que já não está mais por aqui.

Os recursos do Fundo Previdenciário dos servidores do estado foram retirados (não se sabe para quê) e a liquidação foi inevitável.

Houve outros ajudantes, mas o ex-governador Orleir foi o grande verdugo da maior empresa do Acre por três décadas seguidas (60, 70 e 80).

Tudo aconteceu na onda neoliberal tucana da década de 90, que afundou o Brasil e o Banacre foi junto.

E seus funcionários jogados na rua.

A matéria/análise do acre24horas deste sábado (afora outros esquecimentos capitais) esqueceu de dizer isso.

Que pena!

Funcionários do antigo Banacre reunidos no auditório do banco em defesa da maior empresa do Acre durante 30 anos

 

 

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