A cara da crise é do capitalismo no mundo e não do Acre

 

J R Braña B.

 

O ac24h em sua portada de hoje o dia inteiro tenta colar injustamente no governo do Acre o taxando de responsável pelos problemas que, enfim, chegaram.

(O governo do Acre deixou de receber pelo menos 30 milhões em repasses/receitas. A previsão da secretaria de Fazenda era maior: 41 milhões)

Uma crise que não é só do Brasil, nem de nenhum país específico, mas uma crise do Capitalismo, que a imprensa a seu favor não diz nem nunca dirá.

É uma crise de redução de ganhos do capital.

E quando o capital ganha menos do que pretende as crises se acentuam.

Para não haver crises sistêmicas é preciso exploração no máximo e direitos de menos.

Vejam que a imprensa do Brasil elogia sempre nações liberais como Chile e, recentemente, o Peru, e quase todos os dias o México.

E daqui uns dias vai elogiar a Argentina com o seu novo, velho, governo Macri.

Por quê?

Porque esses governos fazem o jogo do capital completamente.

O do Brasil – de Lula até Dilma – também fizeram e fazem o jogo do capital, mas não fizeram nem fazem 100%.

E quando os governos não fazem 100% a favor deles o governo não presta.

Não presta para eles, os donos de tudo.

Mas, então…

O Acre não fez crise nem nunca foi responsável por ela.

O Acre é vítima do Brasil, que por sua vez é vítima do capitalismo no mundo, que está em crise profunda.

E sempre estará…

Com mais ou menos intensidade.

Até um dia ser superado esse modo de produção por outro.

 

 

 

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