FBrito: O orçamento do crime

# eleição brasil zap

É…

Mais claro que isso, impossível…

Agora vamos ver se a nossa gloriosa justiça eleitoral vai tomar as providências urgentes…

Anular a eleição, por exemplo.

J R Braña B.

Documento obtido pela ‘Folha de São Paulo’

Por Fernando Brito, tijolaço

Aí está, obtido pela Folha, o orçamento do crime oferecido ao PSDB por uma das empresas apontadas como contratadas por empresários para promover a onda de fake news em favor de Jair Bolsonaro.

É a oferta, em papel timbrado, quantidade e valores certos, do delito que o marqueteiro de Alckmin recusou mas, ao que tudo indica, foi aceita por empresários bolsonaristas, e bem mais de um só.

Ali está a oferta de 130 milhões de disparos de mensagens com “envios em massa de textos, links, imagens e vídeos”, a perto de R$ 10 milhões como preço.

Com sete ou oito contratos destes, mais de um bilhão de mensagens de conteúdo indecifrado.

Isso não merece, claro, nenhum tipo de providência dura e urgente, como  a tomada pelo TSE de proibir a campanha de Haddad de mostrar as cenas públicas, transmitidas na TV, em que Jair Bolsonaro defende a tortura, as execuções e a morte de “pelo menos 30 mil”.

Porque mostrar  o que dizia – e repetiu, recentemente, ao louvar um torturador – é, segundo a Justiça””criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais”.  Fatos, palavras reais, ditas pela própria boca do candidato são, diz o TSE, “artificiais”, embora todos saibam que são reais.

Há outros documentos como o mostrado acima sendo, neste momento, apagados e destruídos, os “relatórios de entrega,contendo data, hora, números disparados e conteúdo disparados”. Como a Justiça não tomou a providência básica de determinar a busca e apreensão de documentos na empresas denunciadas, tudo irá desaparecer.

Porque, para a torpe Justiça brasileira, tudo o que surge contra o “seu candidato”, para usar uma expressão comum em Curitiba, “não vem ao caso”.

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