60h sem abastecimento de água: PMRB esclarece situação da ETA II

'Já são mais de 205 mil residências sem água', diz Saerb

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A Prefeitura de Rio Branco, por meio do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), anunciou nesta quarta-feira (14), em uma coletiva de imprensa a atual situação sobre o rompimento da adutora da Estação de Tratamento de Água (ETA) II, que está impossibilitando a abastecimento de 60% da capital.

Segundo o diretor-presidente do Saerb, Enoque Pereira, a prefeitura fez uma tentativa com a primeira peça na madrugada desta quarta, mas na hora de bombear para a rede, ela não funcionou por isso foi preciso solicitar uma segunda peça.

“Já estamos com uma peça da retífica para podermos refazer o segundo teste. Esse é apenas paliativo porque estamos aguardando a chegada de uma empresa de São Paulo nesta quinta-feira. Mesmo dando certo, teremos que parar, porque a empresa vem e não temos como esperar”, explicou.

O diretor ainda enfatizou que essa empresa de São Paulo vem com o equipamento adequado e os funcionários para realizar a solda do tubo e evitar que aconteça essa situação de novo. O objetivo é resolver definitivamente o problema, mas o gestor esclareceu ainda que em decorrência da erosão do solo que tem sido recorrente, em breve esse espaço será desocupado.

“A nossa proposta junto ao prefeito Tião Bocalom e ele já garantiu um investimento de R$ 10 milhões é que a gente cancele essa parte da captação porque aqui é uma estrutura que está com várias rachaduras, não é de hoje, é um problema antigo”, enfatizou.

O gestor do Saerb completou que já existe um estudo da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) que alerta sobre o local ser inadequado, mas o diretor pede paciência à população e garante que a gestão está empenhada em resolver o problema que já avança para mais de 60hs sem abastecimento o que equivale a mais de 205 mil casas sem água em decorrência do problema.

“A ETA não parou de vez por esforço dos técnicos. Nós temos uma lagoa que tem que decantar a parte que temos que tratar e ela está com um terço apenas da área. Percebemos que a natureza é violenta, ou seja, não podemos mais contar com isso. O estudo de baixar a captação para abaixo da ETA I vai garantir permanentemente uma estabilidade no sistema”, declarou.

PMRB

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