Diálogos com o professor Márcio Batista…vídeo e texto…
Abono salarial
E o texto…
O grande Tim Maia, ao definir o conceito de demagogia, dizia que a mesma se tratava da “mentira mais mentirosa”.
Pois então, tem sido comum Brasil afora, e no Acre não é diferente, governadores e prefeitos se jactanciarem de bonzinhos e preocupados com os professores e funcionários no final de cada ano letivo, anunciando abonos, décimo quarto salários e outras pecúnias com os recursos remanescentes do FUNDEB decorrentes do excesso de arrecadação dos entes federados.
É importante contextualizar e esclarecer que não se trata de dádiva a decisão tomada pelos gestores.
O artigo 212 da Constituição Federal determina a obrigatoriedade de Estados, municípios, além do Distrito Federal, de aplicação do mínimo de 25 por cento das receitas oriundas de impostos, na Educação.
E diz ainda, que no caso de descumprimento da norma legal, serão severamente punidos pelos orgãos de controle, a saber, pelos tribunais de contas, com as reprovações das contas públicas e consequente inelegibilidade.
Traduzindo para o vocabulário da política, correm sérios riscos de não concorrerem nos pleitos eleitorais futuros.
Ao que me consta, nas terras de Galvez e Neutel Maia, o atual prefeito Tião Bocalom ambiciona reeleição no cargo. Isso explica suas bravatas pirotécnicas com tempero a lá Sucupira, amparadas, claro, por uma platéia de determinados cargos comissionados, asseclas, a sustentar uma imagem do papai Noel azulado e humano, a presentear os educadores.
Acredita quem quer…
Márcio Batista – é professor e ex-secretário de Educação do município de Rio Branco
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