Gov Lula: Agronegócio teve R$ 55 milhões liberados em Sena Madureira

agro

Os fazendeiros de Sena Madureira não podem reclamar do governo Lula 3 no primeiro ano do seu mandato.

Ao todo, apenas 115 proprietários receberam em crédito R$ 54,6 millhões contra a metade destinada à agricultura familiar, ou R$ 28 milhões a serem divididos para 400 agricultores familiares, como mostra os dados do governo federal aqui neste post.

A lógica invertida de sempre: mais recursos para menos beneficiários ou para os mais privilegiados…no caso aqui, o agronegócio de Sena, que abocanhou em crédito quase 55 millhões. Enquanto para os que produzem só comida, os recursos destinados foram 50% menos (28 milhões) a contemplar três vezes e meia mais  agricultores(400) que empresários do gado.

Média de crédito aos fazendeiros do agronegócio em Sena – R$ 475 mil (95 mil Dólares)

Média de crédito aos agricultores familiares em Sena – R$ 70 mil (14 mil Dólares)

Essa terminologia agronegócio precisa ser repensada: agro é de agricultura….e o agronegócio conhecido não produz agricultura….quem produz agricultura é o produtor agrícola…então o agronegócio atual deveria chamar-se Boinegócio, Gadonegócio e os produtores de comida variada, esses sim, de agro….pois fomentam a agricultura, que chega à mesa de todos.

Ao Acre o governo federal liberou em crédito do agronegócio R$ 627,6 milhões  para atender 1.121 beneficiários (muito pouca gente), contra a metade (R$ 336 milhões) à agricultura familiar para contemplar 3.978 pequenos produtores de comida. Novamente aqui, a desigualdade e a prioridade são visíveis e distorcidas.

Já o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) destinou ao Acre em 2023, até novembro – apenas R$ 638 mil para 55 agricultores familiares que conseguiram vender alimentos ao governo federal.

Traduzindo a receita acima:

Esta discrepância de valores liberados pelo governo federal evidencia um claro privilégio em favor do agronegócio, o que levanta questionamentos justos sobre a equidade e justiça na distribuição de recursos para o setor agrícola local.

Porém é o que temos para hoje, como diz Deyse Maria….

O agronegócio de viés bolsonarista não pode reclamar de nada…..são uns privilegiados em tudo (recursos e impostos desonerados especialmente).

E que não sobrevive sem ajuda do Estado Brasileiro.

J R Braña B.

 

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