Do Le Monde, em Paris
«Nous nous apprêtons à faire franchir à notre pays, ensemble, un nouveau chemin pour les droits des femmes, s’est réjouie la présidente de l’Assemblée nationale, Yaël Braun-Pivet, avant le vote du projet de loi constitutionnelle visant à inscrire la « liberté garantie » de recourir à l’interruption volontaire de grossesse (IVG) dans la Constitution. L’avortement fait maintenant partie de notre droit fondamental. »
-Estamos a nos preparar para levar o nosso país, juntos, a um novo caminho para os direitos das mulheres”, regozijou-se a presidente da Assembleia Nacional, Yaël Braun-Pivet, antes da votação do projeto de lei constitucional que visa registar a “liberdade garantida” de recorrer a interrupção voluntária da gravidez (aborto) na Constituição . O aborto agora faz parte do nosso direito fundamental. (…)
A liberdade garantida do aborto foi integrada no artigo 34, por 780 votos a favor, 72 contra e 50 abstenções.
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- Uma votação histórica: a França tornou-se nesta segunda-feira, 4 de março, o primeiro país do mundo a incluir explicitamente a interrupção voluntária da gravidez (IVG) na sua Constituição, após uma aprovação muito ampla do Parlamento reunido no Congresso no Castelo de Versalhes, recebido com uma longa ovação.
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Grifo meu: a França sai à frente…Como sempre…Como se vê no resultado, lá a bancada da bíblia e da bala (e seu fundamentalismo não se cria…)
Grifo meu 2: os brasileiros estão longe de estarem prontos para uma conversa desse nível…O Brasil ainda é uma nação de maioria primitiva em relação aos direitos das mulheres.
Grifo meu 3: A multidão de mulheres que acompanhou a votação no Congresso de Versalhes na Praça de Trocadéro exultou com o anúncio da adoção de #IVGDansLaConstitution (direito ao aborto é constitucional)
J R Braña B.