Nova Rota da Seda: o que tem pra nós?

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O que é que tem para nós?

É bom perguntar: o que é que tem pra nós?

O projeto da ferrovia que corta o Brasil até o Pacífico, passando Acre, assusta os Estados Unidos….Por isso até hoje não saiu do papel….E o país vai ficando para trás….

No Cafezinho

Acre, na região Norte do Brasil, está incluído no plano da chamada Nova Rota da Seda, um programa global de infraestrutura e desenvolvimento liderado pelo governo da China.

Lançada pelo presidente Xi Jinping em 2013, a iniciativa visa estabelecer novas rotas comerciais e será um dos principais temas da visita do líder chinês ao Brasil em novembro deste ano, quando participará da cúpula do G20 em Belém, no Pará.

A diplomacia brasileira ainda não se comprometeu totalmente com a Iniciativa Cinturão e Rota, que é financiada pelo Banco Mundial e por capital chinês, principalmente devido à oposição dos Estados Unidos, aliado próximo do Brasil.

A visita de Xi Jinping será um momento decisivo para a discussão sobre a participação do país no projeto, que já envolve mais de 150 nações e movimenta valores superiores a um trilhão de dólares.

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Uma eventual participação brasileira na iniciativa pode influenciar diretamente as relações do Brasil com outras potências globais, o que torna a decisão particularmente complexa.

No âmbito do governo brasileiro, há uma divisão sobre a adesão. Alguns integrantes da administração veem benefícios na expansão dos investimentos e na cooperação com a China, enquanto outros mantêm cautela, temendo as possíveis consequências para a soberania nacional e as implicações geopolíticas de um alinhamento mais próximo com Pequim.

A decisão do Brasil em relação à adesão à Nova Rota da Seda dependerá de uma análise criteriosa dos riscos e benefícios. Isso inclui considerar não apenas os ganhos econômicos imediatos, mas também os impactos de longo prazo sobre a soberania nacional e as relações internacionais, em um contexto onde a presença chinesa na América Latina cresce e as tensões globais entre grandes potências persistem.

Os próximos passos do governo brasileiro serão fundamentais para definir o papel do país na dinâmica econômica global e os efeitos desse posicionamento para a região do Acre e para toda a infraestrutura nacional. A visita de Xi Jinping ao Brasil, em novembro, será um marco importante para essas discussões, envolvendo decisões que vão além da economia, afetando também a geopolítica e a soberania do país.

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