Políticos do Acre que vivem no mundo da Lua e em outros mundos

sanguessugas

É bem engraçado.

Usaremos o plural, mas o fito é singular.

Um truque de letras que só o idioma nacional permite.

Há uma turma de políticos que parece viver em um universo paralelo, totalmente desconectado da realidade do estado.

Eles se apresentam como figuras importantes, exercem cargos na viúva da União, desfrutam de tudo que é mordomia e quando pisam por aqui fazem discursos bonitos e promessas vazias, mas pouco ou nada fazem para enfrentar os problemas reais da população.

Na prática, essas pessoas passam a maior parte do tempo fora, desfilando por grandes eventos, jantares de gala e conferências internacionais.

Enquanto isso, o Acre segue carente, a educação precisa de investimento e os serviços públicos, de maneira geral, estão longe de oferecer o que a população merece.

Seguem com uma rotina de aparências, como se o glamour e o status fossem substitutos para um trabalho efetivo.

Bancam passeios e viagens luxuosas(muitas internacionais, sem sentido algum, e com diárias de Sheik árabes, com dinheiro público, transformando o erário em uma espécie de patrocínio para um estilo de vida privilegiado.

São recordistas de milhagem aérea.

E, assim, seguem na sua bolha, protegidos por cargos na burocracia do país, que garantem suas vidas e projetos pessoais.

São representantes de si mesmos, com perdão do pleonasmo – e só lembram do Acre quando o Estado oferece uma oportunidade de retorno político, financeiro e de autopromoção.

Uns sanguessugas que não enganam mais.

J R Braña B.

 

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