200 mil árvores começam a ser plantadas às margens do Rio Acre (70% será de açaizeiro)

Uma iniciativa que marcará gerações. Assim pode ser classificado o ato simbólico do início do Programa de Conservação e Recuperação de Nascentes e Matas Ciliares que aconteceu às margens do Rio Acre, no projeto de assentamento Moreno Maia, na manhã de sábado, 10.

O governador Tião Viana participou da solenidade no Moreno Maia acompanhado pelo secretário estadual de Meio Ambiente, Edgard de Deus; secretário de Florestas, João Paulo Mastrangelo; diretor do Imac, Fernando Lima; secretário da Seaprof, Lourival Marques; secretária municipal de Meio Ambiente, Sílvia Brilhante; o vice-reitor da Ufac, Pascoal Muniz, Ângela Mendes do Instituto Chico Mendes; presidente da Assembléia Legislativa, Élson Santiago e deputado estadual Walter Prado.

Programa pela preservação
Segundo o secretário Edgard de Deus, o programa de conservação das matas ciliares às margens do Rio Acre foi iniciado a pedido do governador logo depois que a Sema recebeu os dados do diagnóstico da situação das águas no Estado. Esse diagnóstico foi  elaborado pelo Plano Esta-dual de Recursos Hídricos.

O secretário revela que este estudo apontou a bacia do Rio Acre como a mais impactada em todo o Estado. Diante disso, a Sema viu-se com o desafio de minimizar essa degradação. Para isso, foi iniciado o Programa de Conservação e Recuperação de Nascentes e Matas Ciliares realizado por um grupo de trabalho que inclui a Ufac, Imac, Seaprof e a Secretaria de Florestas (SEF) e ONGs.

Contudo, para que o programa desse certo foi preciso buscar parcerias com produtores rurais que vivem nas margens do rio Acre. Edgard de Deus conta que foram cadastrados produtores e hoje há o cadastro de 280 produtores e, em cada município, estão sendo implantadas 3 unidades demonstrativas.

“A nossa intenção até março é introduzir em torno de 200 mil árvores, sendo que a espécie chave é o açaí. Cerca de 70% das árvores que esses produtores estão plantando é de açaí. Em poucos anos teremos reflorestada a área de mata ciliar do rio Acre”, detalha o secretário de meio ambiente.

Sair da versão mobile