Bolívia não crê em agressão de seus militares a colonos acreanos e imprensa cruceña chama Acre de ‘território carioca’

Fronteira de Capixaba (AC) com a Bolívia – O governo boliviano solicitou a seu chanceler Juan Carlos Alurralde informações oficiais sobre, segundo a imprensa do país, uma suposta agressão militar a colonos do Brasil (acreanos) que estavam assentados em área fronteiriça ao Acre, nos arredores dos seringais de Fortaleza (Bolívia), próximo ao município de Capixaba.

A imprensa boliviana repercutiu uma nota do jornal Folha de S. Paulo de que autoridades brasileira estão investigando as denúncias feita por 30 colonos que sustentam terem sido agredidos por militares bolivianos. Os colonos dizem também que tiveram suas casas incendiadas, seus cavalos roubados e animais como porcos e vacas mortos.

Segundo o depoimento de um colono brasileiro (José Carlos Caldas), que vive no segingal Fortaleza (fronteira com Capixaba) publicada na FSP e neste sábado repercutida na imprensa boliviana afirma: ‘Na segunda, quando voltávamos encontramos o Exército boliviano. Fomos recebidos por militares que apontaram seus fuzis. Depois invadiram as nossas casas e levaram os cavalos, mataram os porcos e o gado vacinado.

Nota: a imprensa da Bolívia (de Santa Cruz) trata as agressões dos militares aos seringueiros do Acre instalados na fronteira daquele país com o município de Capixaba como ‘suposta agressão’ e que o governo vai apurar a ‘veracidade’ dos fatos ocorridos. Outro desconhecimento é que a imprensa de Santa Cruz de La Sierra chama de ‘território carioca’, o território do Acre invadido por militares do Exército boliviano em busca de alimentos e combustível. Invasão que a imprensa da Bolívia, neste caso, reconhece como ilegal.

Veja trecho de jornal boliviano […que dan cuenta de que un grupo armado de militares nacionales ingresó sin permiso a territorio carioca para buscar alimentos y abastecer de combustible sus vehículos, situación que se confirmarse sería ilegal.]

[foto:jornaldaboliviaeldeber]

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