Fronteira de Capixaba (AC) com a Bolívia – O governo boliviano solicitou a seu chanceler Juan Carlos Alurralde informações oficiais sobre, segundo a imprensa do país, uma suposta agressão militar a colonos do Brasil (acreanos) que estavam assentados em área fronteiriça ao Acre, nos arredores dos seringais de Fortaleza (Bolívia), próximo ao município de Capixaba.
Segundo o depoimento de um colono brasileiro (José Carlos Caldas), que vive no segingal Fortaleza (fronteira com Capixaba) publicada na FSP e neste sábado repercutida na imprensa boliviana afirma: ‘Na segunda, quando voltávamos encontramos o Exército boliviano. Fomos recebidos por militares que apontaram seus fuzis. Depois invadiram as nossas casas e levaram os cavalos, mataram os porcos e o gado vacinado.
Nota: a imprensa da Bolívia (de Santa Cruz) trata as agressões dos militares aos seringueiros do Acre instalados na fronteira daquele país com o município de Capixaba como ‘suposta agressão’ e que o governo vai apurar a ‘veracidade’ dos fatos ocorridos. Outro desconhecimento é que a imprensa de Santa Cruz de La Sierra chama de ‘território carioca’, o território do Acre invadido por militares do Exército boliviano em busca de alimentos e combustível. Invasão que a imprensa da Bolívia, neste caso, reconhece como ilegal.
Veja trecho de jornal boliviano […que dan cuenta de que un grupo armado de militares nacionales ingresó sin permiso a territorio carioca para buscar alimentos y abastecer de combustible sus vehículos, situación que se confirmarse sería ilegal.]
[foto:jornaldaboliviaeldeber]