Lojas terão que desprivatizar frente de estabelecimentos (e as instituições públicas?)

Começou a fiscalização da prefeitura de Rio Branco com o objetivo de remover da frente das lojas os obstáculos que dificultam a passagem de pedestres e estacionamento de carros. A medida se deu após notificação da parte do Ministério Público Estadual para atender às disposição do Código de Posturas Municipais.

De acordo com o diretor do Departamento de Licenciamento e Fiscalização Urbana da Secretaria de Obras Públicas, Uderico Queiroz, a princípio a ação consistirá em alertar os empresários do comércio, principalmente os que estão instalados no centro da capital. Só após esta etapa é que haverá recolhimento dos obstáculos.

-A nossa ideia é dar fluxo ao trânsito, dar mais facilidade, sem impedimentos”, explicou Uderico. “As frentes das lojas, que são espaços públicos, muitas vezes são tomadas por tabuletas, cones, caixas, etc.

Uderico lembra que a cidade carece de espaços para estacionamento de carros e passagem de pedestres, por isso a compreensão dos empresários é importante para desobstruir o trânsito.

-O lojista precisa nos ajudar, evitando privatizar a frente de suas lojas.

Nota de oestadoacre.com

As lojas de Rio Branco costumam, é verdade, privatizar as frentes de seus estabelecimentos. Mas não só elas. Algumas instituuições públicas fazem o mesmo. Inclusive o Ministério Público Estadual, no prédio da ‘Administração Superior’, quando instala cones em frente ao prédio tomando (privatizando) espaço para motoristas estacionarem. A instituição deveria ter o seu próprio estacionamento, interno. O Código de Trânsito Brasileiro orienta que prédios têm que ter seus próprios estacionamentos.

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