Após referendar durante assembleia da segunda-feira (17) paralisação por tempo indeterminado, os bancários cruzaram os braços nesta terça-feira (18). “Foram os banqueiros que empurraram a categoria para a greve, apesar da alta lucratividade do setor”, justifica a paralisação Edmar Batistela, declarando que a greve é uma resposta da categoria a intransigência dos banqueiros.
Conforme balanço realizado pelo Sindicato dos Bancários, das 25 agências instaladas na capital, 17 fecharam as portas neste primeiro dia de greve. O movimento grevista é forte nas unidades da Caixa Econômica, Banco da Amazônia, Santander e HSBC. No Itaú Unibanco, das três agências da capital, duas ficaram com as portas fechadas. A paralisação também atinge as agências do Banco do Brasil. Neste primeiro dia de greve, cinco das nove unidades da capital ficaram fechadas, com possibilidade de ampliação nos próximos dias. O único banco onde o movimento grevista ainda é tímido diz respeito às unidades do Bradesco, apesar das adesões de alguns bancários.
A greve da categoria não atinge somente as agências da Capital, mas ela começa a se espalhar pelos municípios acreanos. Neste primeiro dia de paralisação, a greve chegou às unidades de Brasileia, Assis Brasil, Epitaciolândia. Nesta quarta-feira, o movimento grevista irá atingir as cidades de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Xapuri e Sena Madureira.
As principais reivindicações dos bancários
● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades