Sena Madureira vai às ruas contra o Trabalho Infantil

A caminhada teve concentração inicial em frente à escola de ensino fundamental Instituto Santa Juliana às 16 horas. De lá, estudantes de várias escolas e representantes de diversos segmentos da sociedade saíram empunhando faixas e cartazes com mensagens contrárias ao Trabalho Infantil. O ponto de chegada foi em frente ao palco oficial, na Avenida Avelino Chaves.

No local, os estudantes selecionados em suas respectivas escolas apresentaram as redações alusivas ao tema e foram premiados.

O prefeito de Sena Madureira, Mano Rufino, que também participou da caminhada falou sobre a importância desse enfrentamento ao trabalho infantil. “É direito de toda criança sentar no banco da escola sem a preocupação de ter que ir trabalhar. Que as famílias tenham essa consciência. Estamos fazendo a nossa parte através dos programas sociais que ajudam bastante as famílias de baixa renda. O que nós mais desejamos é que os pais tenham mais atenção no cuidado com a infância de seus filhos. Uma criança que não tem infância não será um adulto feliz”, considerou.

Já a secretária de cidadania e assistência social, Simone Matos, disse que as crianças precisam ter seus momentos de lazer e de se dedicar aos estudos. “Lugar de criança é na escola, pois a educação é tudo na vida de uma pessoa. Fazemos uma avaliação positiva desse evento e que, de agora em diante, essa situação possa ser lembrada frequentemente”, detalhou.

O conselheiro tutelar Antônio Leite, também falou a respeito da mobilização. “Na verdade tem criança que nunca pode ser criança por falta de oportunidade. O compromisso maior é das famílias, os pais precisam saber que a infância e a educação são direitos por lei desses meninos e meninas”, enfatizou.

Ao longo do evento houve ainda a distribuição de picolés e pipocas para a criançada, além do pula-pula e do escorregador que foram montados especialmente a diversão dos presentes. A iniciativa teve também a participação do humorista Roque Junior que interpreta vários personagens, entre os quais a ‘Fabíola’ e o véi ceará.

Professores, gestores de escolas, secretários municipais e representantes de outros setores da comunidade acompanharam o movimento.

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