Empregos formais crescem no Acre, constata Caged

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) publicou nesta semana a atualização referente aos dados no país. Avaliando o ano de 2013, o Acre apresentou crescimento, durante o qual ocupou o 17º lugar entre os que mais geraram emprego, ficando na frente de Estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo. No acumulado do ano, o Acre apresenta variação positiva de 2,52 %, índice superior na Região Norte em relação a estados como Rondônia e Roraima, por exemplo.

Os Estados com melhores resultados em 2013 são Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com variação de 7,68%, 6,54% e 5,10%, respectivamente. O pior efeito ficou com Alagoas (-5,87%).

Há expectativa de crescimento no Estado, mesmo com os problemas gerados pelo baixo crescimento nacional  e a consequente diminuição de repasses para estados e municípios em todo o Brasil (FPE e FPM).

A perspectiva pode ser explicada pelo elevado nível de investimento nas áreas de infraestrutura e produção em cadeias como piscicultura, reflorestamento, grãos e castanha, com destaque para os programas “Ruas do Povo” e “Cidade do Povo”, dois grandes geradores de oportunidades de emprego formal, tanto na construção civil quanto nos serviços e fornecedores de insumos de produção.

O secretário de Desenvolvimento, Edvaldo Magalhães, acredita que para o próximo ano esses números serão superiores, já que muitas indústrias que estão em construção no Acre em breve entrarão em funcionamento.

“Temos nove parques industriais para serem inaugurados: o Complexo da Piscicultura, que deverá gerar cerca de 300 novos postos de trabalho, e o Polo Logístico que, depois de 100% ocupado pode empregar milhares de pessoas, além de pequenas indústrias que estão se ampliando e que vão gerar mais mão de obra”, declarou Magalhães.

Vale lembrar que as informações de coleta nacional domiciliar, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstraram que o Acre possui uma das menores taxas de desocupação da Região Norte em relação à população efetivamente ativa.

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