Nem sempre foi assim (juventude não sabe como era o Acre de ontem)

foto coluna1 abre 1803
Governador Tião, prefeito Marcus Alexandre, dep federal Perpétua, parlamentares estaduais e trabalhadores em ato que deu início à Operação Limpeza nos bairros alagados de Rio Branco – [foto agencia do governo]
O fim da enchente ainda é incerto.

Não tem data marcada para que as coisas voltem ao normal.

Agora quem não fica só no blá blá blá são os trabalhadores da Semsur, que na segunda, cedo, sob o comando do prefeito (e o governador presente) começaram a por em andamento uma operação de limpeza nos bairros afetados pelas águas.

Mais difícil do que ‘administrar’ uma situação de enchente é se preparar para o pós, mesmo que esse pós ainda não dê sinais seguros de que a enchente está perto do fim.

A Defesa Civil também não arrisca uma previsão definitiva.

Trabalha com os dois cenários: o de que a enchente caminha para o final ou, ninguém quer isso – um retorno na elevação do nível das águas do Rio Acre de uma hora para outra.

Enchente de 2014 em Rio Branco.

Todos viram que a presidenta Dilma visitou o Parque de Exposição onde estão provisoriamente os mais de 4 mil desabrigados.

A presidenta não ouviu um senão, um grito de revolta de um ‘morador’ do Parque.

Por quê?

Porque o poder público (prefeitura, governo, DC e voluntários) está fazendo a sua parte de forma correta.

Dando atenção às pessoas.

No passado sumiam, desapareciam donativos destinados aos desabrigados.

Lembram (os mais velhos) que numa alagação no Acre, nos idos de 80, chegavam até queijo e chocolates suíços para os desabrigados?

Eram doações vindas do Brasil e até de outros países.

Vocês pensam que os desabrigados sentiam sequer o cheiro dos queijos e dos chocolates?

Como?

As doações, grande parte delas, eram desviadas.

Iam parar nas casas de madames e dos ricos da época que mandavam no Acre.

Era uma esculhambação.

Os desabrigados eram penalizados duas vezes: pelos transtornos de ficarem fora de suas casas e por não terem acesso ao que lhes era enviado de outros lugares do país porque, simplesmente, eram subtraídos na maior cara-de-pau.

Esse Acre, o Acre dos escândalos absurdos e sem punição, como esse do roubo de donativos para os desabrigados, a juventude de hoje não conhece nem poderia.

Por isso é preciso contar – e recontar – a história.

Senão os arautos da moralidade que hoje tentam voltar ao comando do Estado vão impor a sua versão da história e conseguir os seus objetivos.

E o espectro da sociedade do Acre mais consciente não pode deixar que isso aconteça.


O Acre que produz… Todo dia! 

Perpétua conversa com o empresário/produtor Diogo Helosman

Uma granja de nome engraçado.

Mas, que de engraçado não tem nada.

Tem muito é trabalho e produção.

São 105 mil aves, que produzem quase 100 mil ovos ao dia e abastece mais da metade do mercado acreano (53%) e pelo menos meia dúzia de cidades do Amazonas.

-Mas, minha senhora, o Acre não produz nada!

-Como, nada?

-O senhor não sabia que o Acre produz ovos, castanha, madeira que vai para o mundo todo?

-Não.

-O senhor sabia que o Acre além de produzir tudo isso ainda produz carne que abastece os mercados mais exigentes do Brasil?

-Também, não.

A granja acreana está em pleno processo de expansão.

Emprega atualmente 50 trabalhadores diretos e pelo menos uns 600 indiretos.

Não só isso.

Hoje a granja incentiva a produção de milho e o produto consumido pelas aves é todo adquirido dos produtores do Estado.

-Não acredito!

-Meu amigo, o senhor precisa andar mais pelo Acre e ver as coisas que estão sendo feitas. Vou lhe dizer: nosso povo está trabalhando, nosso povo é trabalhador. Quando dizem que não produzimos nada é como se chamasse todos nós de preguiçosos e isso nós não somos.

-É. Eu vejo na televisão, na internet um pessoal do PSDB, uns antigos do PMDB que eu pensei que já tinham se aposentado e até um tal de DEMO falando que o Acre não faz nada, não produz nada…Por isso estou surpreso.

-Fique surpreso, não.

Como se vê, a Granja Carijó desmente, mais uma vez, essa falácia de que o Acre não produz nada.

E quem diz todo dia que o Acre não produz é a oposição e seus donos, que não conhecem nem valorizam os produtores acreanos.

A Granja Carijó nasceu no Juruá e está se consolidando aqui na capital.


Prioridade zero 

120 cilindros com Oxigênio Hospitalar  foram desembarcados em Rio Branco na segunda-feira.

Cuidar dos seres humanos em perigo nos leitos das unidades de saúde é mais do que prioridade.

O carregamento tem nome:

Vida!


Que coisa ruim!

Dilma quer prazo máximo de 5 dias para abertura de empresa.

Isso mesmo!

Você vai poder abrir uma empresa em menos de uma semana.


O choro é livre


Os adversários do governo ainda estão cortando os pulsos com a visita da presidenta Dilma a Rio Branco.

Agora, sem discurso, esbravejam que a visita não valeu.

É verdade, não valeu para eles, que lideram a turma do quanto pior melhor.


Desculpa de amarelo

Preocupado com sua campanha de senador, o deputado Gladson Cameli foi às redes sociais choramingar que não participou da agenda da presidenta Dilma em Rio Branco por não ter sido convidado.

Ora, ora, ora.

E desde quanto um deputado federal, aliado da presidenta, precisa de convite para recebê-la no aeroporto?

Lá no interior, antigamente, a gente dizia que desculpa de amarelo é febre.


Manacapuru à vista

A ex-quase futura candidata à primeira suplente de senador na chapa de Gladson Cameli, Marfisa, esposa do senador Petecão, será candidata deputada federal pelo PSD do marido.

Se Petecão transferir aquela ruma de votos que conseguiu para  o anão Montana Jack, candidatos a vereador na capital, e para Marilete Vitorino, candidata a prefeita de Tarauacá, em 2012, Marfisa trate logo de pedir o boné porque a viagem até Manacapuru é penosa.


Será

Tem um político contumaz em pular de galho de eleição em eleição esperando o contato e uma proposta para aderir ao tucano Márcio Bittar.

Toda eleição é assim.

Perdeu a vergonha na cara.

Falam em 1 milhão.


Sem descanso

Gasolina e gás de cozinha: tranquilo.

Não há por que haver corrida aos postos.

Os consumidores já compreenderam.

Na reunião com empresários, no entanto, o governador Tião explicou que as coisas não são tão simples como se pode pensar.

‘A situação não é simples, e devemos conviver com ela (enchente do Madeira) por mais alguns dias. Há também a questão da estrada, pois temos que procurar evitar rupturas. Conseguimos com que os caminhões tenham tráfego liberado por 30 dias entre o Brasil e o Peru para o transporte de produtos, entre eles cimento e vergalhões’


O abraço do Ruizão 

Ainda rende a visita da presidenta Dilma Rousseff a Rio Branco durante o final de semana.

Deu até para ver que o velho Ruizão armou e se deu bem ao conseguir dar um abraço na mulher no Parque de Exposição, local onde estão ainda acomodados os desabrigados do Rio Acre.

E ele apertou forte e não queria largar.

Sair da versão mobile