Oposição sem chapa (eles não aprenderam o básico)

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Eles fizeram um escarcéu nesta semana divulgando que na noite de quinta, ontem, anunciariam a chapa completa da Oposição.

Convite pra cá, convite pra lá.

Tocaram o bumba em todos os veículos praticamente chamando o ato.

E num local chic.

Numa casa de eventos bem badalada da capital.

Tudo indicava que daria tudo certo.

Mas se tratando de oposição – e da oposição no Acre – tudo pode acontecer.

Resultado:

Não houve anúncio de chapa.

Repetiram o que até o mundo mineral já sabe.

A dupla MBittar e o doutor GladsonC.

Mas e a chapa majoritária completa para enfrentar a Frente Popular, cadê?

Não tem.

Isso mesmo!

A Oposição não tem chapa!

Não tem coesão!

Não tem unidade!

Não sabe o que quer!

O velho Tancredo Neves já ensinava que reunião importante só pode acontecer quando a decisão está tomada.

A oposição convocou uma reunião importante sem ter uma decisão tomada sobre os nomes da sua chapa majoritária.

Erro primário em política.

Decepção para quem foi vê-los.

Ora, ora.

E ainda dizem que estão preparados para governar o Acre.

Estão?


Bancada que ajuda

Perpétua, Jorge  e Aníbal.

Os três foram ver novamente a situação dos trabalhadores caminhoneiros que estão morando na BR-364, em Rondônia (região de Mutum).

Estão morando porque estão ilhados.

Alguém pode dizer, mas, o que eles  foram fazer lá?

Sem política e sem os políticos não tem solução para quase nada na vida de uma sociedade.

Os parlamentares foram conversar e dividir sofrimento com os que ajudam com o seu trabalho trazendo as coisas que o Acre precisa.

São de encontros assim, de conversas assim, que surgem as ideias que viram políticas públicas.

Políticas de governo e depois de Estado.

Mas, mais do que isso.

Foi um encontro alegre com os caminhoneiros.

De esperança.

Teve caminhoneiro que chorou quando viu a Perpétua, o Aníbal e o Jorge.

Chorou de emoção.

Porque sabe que tem alguém tentando fazer alguma coisa para resolver o problema.

Alguns deles disseram que sentiram a força e a atitude do governador Tião Viana quando este foi visitar a área atingida.

Depois dessa  tsunami do Madeira sobre parte da BR-364, quando tudo passar, será preciso providências importantes para a vida voltar ao normal naquela região e aqui no Acre.

Aníbal, Jorge e Perpétua estão se municiando de informações, de argumentos, de histórias ouvidas de sofrimento.

De experiência.

Político que não se mete no meio dos problemas não tem condições de apontar solução alguma.

Alguém lembra da oposição tomando alguma providência para ajudar o Acre nesses últimos 30 dias?

Nem eu.


A luta é diária (porque tem que ser diária) e o Denerval que o diga

Mal acaba o dia e já começa o outro.

E a batalha do povo do Acre para resolver seus problemas não cessa.

Nem pode.

Nas ruas, nas casas, entre os empresários responsáveis e no governo tudo é feito para dar resposta às demandas da sociedade.

Se de um lado há a dificuldade com a cheia do Madeira (que vazou 6cm ontem), de outro os produtores rurais  se reúnem e mostram que nem tudo é como dizem os que apostam no quanto pior melhor.

Declarações de produtores emocionaram a todos na manhã de quinta no seminário sobre Agricultura Familiar.

Mudanças de vida.

Com muito trabalho e produção.

O produtor Denerval disse tudo o que a oposição do Acre não quer nem gosta de ouvir.

O que disse Denerval?

-O crédito mudou minha. Eu recebia sacolão do governo. Hoje tem fartura. Tenho moto e carro porque produzo num polo criado pelo governo.

E ainda dizem que ninguém produz nada aqui no Acre.

Um desrespeito que só pode ser analisado pela ótica dos que querem ganhar proveito com a sofreguidão atrasada e conservadora para jogar o Estado para trás.

Outro produtor, o Gilson, da Nova Aldeia, declarou:

-Nós acreditamos que junto era possível fazer a mudança, que aconteceu. Financiamos no Basa 50 produtores. Eu paguei tudo. Hoje tenho dignidade.

Os créditos a que se referem esses produtores são consequência de política de governo.

Política que vem desde Lula.

Dilma ampliou.

E o governo do Acre resolveu apostar tudo na vocação do produtor local apoiando os pequenos e médios projetos, especialmente.

Tem problemas ainda?

Claro.

Mas é inegável que a produção no Acre hoje é outra.

Que já podemos dizer que temos um setor no campo capaz de dar respostas, em parte, às necessidades da zona urbana.

Nessa ameaça de desabastecimento em que vive o Estado nos dias atuais, os produtores incentivados com políticas de governo estão fazendo a sua parte e dando a sua colaboração.

E só não vê quem não quer.


Falando nisso…

O que os partidos de oposição (MBittar e o doutor GladsonC) estavam fazendo ontem à noite numa big casa de eventos?

Estavam reunidos preocupados com a situação do Acre?

Estavam…

Estavam cuidando da ‘chapa’ para disputar a eleição em outubro.

Chapa que não saiu.

Que não tem.

Porque falta o principal…

Falta rumo…


Perpétua foi ver a situação dos caminhoneiros ilhados e conta…

Na estrada, com os caminhoneiros…

A frase que mais me chocou hoje veio do general Novais: “deputada é como se estivéssemos aqui em um campo de guerra. Vocês não têm idéia do esforço que se faz para fazer um caminhão chegar no Acre hoje”.

O sr. Maia, da empresa Roda Viva, me emocionou com seu choro e disse: “é muita água, deputada! Às vezes, penso que não vamos vencer. Mas, me lembro de vocês, lá no Acre, esperando por nós. O governador desceu aqui e nos deu apoio, segurança, esperança. Graças a Deus hoje percebemos a vazante, pouco, mas percebemos”.

Já liguei para as esposas de vários caminhoneiros e dei o recado deles: “Perpétua, diga a elas que estamos com saudade, não vemos a hora de chegar em casa.”
Depois conto sobre as conversas e os encaminhamentos tomados. Amanhã esse grupo que visitamos hoje já consegue botar os caminhões na balsa que está no porto improvisado.’


Aplausos

Noite de quinta.

Motoristas que faziam fila num posto que fica na Avenida Antônio da Rocha Viana bateram palmas quando viram pelo menos 10 caminhões transportando combustível.

Eles vinham de Porto Acre.


Inauguração hoje!

Da indústria florestal de Cruzeiro do Sul.

Às 16h.

É o Acre que produz.


Uva?

Confesso que não entendi por que importar uva do Peru e não tomate, cebola, batata (país vizinho produz mais de 30 tipos de batatas).

Uva é essencial?

Isso sem falar em frutas e hortifruti que os peruanos produzem como ninguém.

Com a palavra os donos de supermercados.


Ligado direto

Há uma semana um caminhão de uma empresa do Acre, a Frios Vilhena, está com os motores ligados (na região do Mutum, em RO).

Tudo para que a carga, que é perecível e precisa de refrigeração, não estrague.

São uns herois.


Dá-lhe, Dilma

A taxa de desemprego em fevereiro deste ano para o conjunto das seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 5,1%, a menor taxa para o mês desde o início da série histórica, em 2002.

Os dados foram divulgados ontem quinta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Traduzindo:

Balsa em outubro.


Por hoje, FIM (28/03/14)

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