Aos poucos…

foto coluna provisões
Governo e Defesa Civil informam que provisões melhoram a cada dia no comércio [foto/govsecom]
Segunda-feira!

Alegria, pessoal!

Ao que tudo indica aos poucos a normalidade no abastecimento no Acre vai sendo retomada.

Não é previsão.

É constatação.

Nos mercados, as gôndolas começam a ficar cheias novamente.

Alguns produtos, em verdade, estão raro.

Como leite em caixa, por exemplo.

Mas em nenhum momento chegou a faltar leite em pó.

Nem o tipo C, produzido aqui mesmo na capital.

Nos postos, os da BR Distribuidora, continuam com estoque.

Outros, como os ligados à Ypiranga e Shell,  ainda estão com dificuldades.

Domingo de madrugada, porém, chegaram caminhões com combustível do Peru, e passaram o fim de semana em processo de desembaraço na alfândega, em Assis Brasil.

Além disso, está a caminho do Acre (para Porto Acre) uma balsa com 3,5 milhão de litros de combustível.

Previsão: chegar no dia 10.

No domingo, a BR-Distribuidora informou que fará nova distribuição de combustível aos postos nesta segunda.

Gasolina ainda em seu estoque.

Fora isso,  5 milhões de litros de combustível foram comprados no Peru, e estão a caminho.

Ou seja, as coisas já estiveram piores.

O governo do Acre não está parado e o esforço tem sido grande para que o Estado não sofra mais do que já sofreu nos últimos dois meses.

Ah, e lembrando à Oposição:

Não faltou nem vai faltar chicória, cheiro-verde muito menos quibe-de-arroz.


Imagem atual do Acre

Na madrugada de sábado acontecia o primeiro transplante de fígado no Estado (e na região Norte).

Adivinha quem não gosta de ver essa imagem?

Isso mesmo, a Oposição!


Juventude do Acre

Foi sábado em Tarauacá.

A juventude da UJS (União da Juventude Socialista) se encontrou em plenária na região Tarauacá/Envira/Jordão.

400 jovens debatendo a sua aldeia, o Acre, o Brasil e mundo.

Em maio, em Rio Branco, acontece o Congresso Estadual dos meninos e meninas da UJS.

E ainda dizem que os jovens não se interessam e não querem falar sobre coisas sérias.


Aprendendo com a crise

Quando os caminhões que transportam combustível vão descarregar, os motoristas ligam um cabo elétrico em direção ao chão.

Por que?

Eletricidade estática. Durante a viagem, a parte externa fica carregada de elétrons, o cabo fixado ao caminhão serve para descarregar essa energia, funcionando como um fio-terra.

Se caso isso não for feito, há chances de haver uma explosão.

Colaborou com a coluna, o professor Gabriel.


12 mil unidades

Essa foi a quantidade de lata de óleo (de cozinha) que chegou a Rio Branco no fim de semana.

Diminuam o óleo, pessoal!

Faz mal à saúde!


E domingo nos EUA

Nessa escola, na capital do país, Washington, mais um evento que relembra Chico Mendes e seu legado para o mundo.

As fotos foram publicadas por Isandra Dávila, acreana que mora em Manaus, filha de um senamadureinse, e que está visitando os Estados Unidos.


Homenagem ao Galvez Zé Wilker

Que no domingo foi cremado no Rio de Janeiro.

Reveja essa cena, logo no começo.

O ator José Wilker, o Galvez da minissérie Amazônia,…bem..

É melhor ver.

A sequência é Sensacional e é uma homenagem ao Acre.

Arrepia!

Só 1min25s (imagens da TV Globo)


Publico hoje este texto de autoria de Dom Moacyr sobre a visita que fez ao Papa e que considero um sinal importante de mudança na Igreja Católica.

Leia:

Ao Papa Francisco, com carinho!

Dom Moacyr Grechi
chupada da revista acreanidade, do sen JV

Eu já tinha me despedido da Itália. Minha última visita tinha acontecido há dois ou três anos, ainda com o Papa Bento XVI.

Quando foi agora, em 2013, o Pe. Luiz Ceppi, que trabalha comigo há muitos anos, veio com a proposta de visitar o Papa Francisco na companhia dele, do senador Jorge Viana e de um sindicalista italiano, que colabora com projetos em Xapuri.

Pe. Luiz argumentou que a viagem era importante, até para falar com o Papa sobre Chico Mendes, no ano em que se celebra os 25 anos da morte do líder seringueiro acreano. Ele lembra sempre essas datas relacionadas às lutas de Chico Mendes.

Alguns dias depois, o governador Tião Viana me ligou falando da viagem, dizendo que talvez ele fosse também. E o Jorge Viana me ligou várias vezes insistindo que eu fosse, dizendo que a audiência estava confirmada, graças à solicitação que o Ceppi tinha feito através do cardeal Dom Claudio Hummes, amigo  pessoal do Papa. O encontro estava marcado na Santa Marta, onde o Papa vive. Eu acabei me convencendo que valeria à pena ir.

Quando o Jorge Viana era prefeito, por volta de 1993, nós tínhamos uma certa aproximação política por conta das mobilizações populares na época, do trabalho da igreja, das Comunidades Eclesiais de Base, etc – que ansiavam por ver melhorias na administração de Rio Branco. E também porque confiávamos na administração do Partido dos Trabalhadores, um partido novo que emergia com força comunitária. Então, eu intermediei um contato da Prefeitura de Rio Branco com a cidade de Reggio Emilia, uma rica cidade cuja base econômica era e é o cooperativismo.

Nesse período, tivemos a visita da prefeita da cidade italiana que mais tarde convidou Jorge Viana e seus principais colaboradores para uma visita  a sua cidade, donde surgiram diversos projetos importantes, que perduram até hoje.

Mesmo propenso, agora, a fazer a viagem ainda demonstrei indecisão. Afinal, meu nome não constava da lista enviada ao Vaticano, pois o convite do Jorge veio após a solicitação da audiência feita através do cardeal de São Paulo. E se, chegando lá, não me deixassem entrar? Eu não queria passar vexame! Mas devido à insistência, fui.

Foi uma visita muito bonita! Nós – o senador, eu, o Pe. Luiz Ceppi e um sindicalista – fomos surpreendidos positivamente muitas vezes, dada à extraordinária figura humana que é o Papa Francisco. Quando estávamos caminhando para a sala de audiências, nos deparamos com o Papa descendo do seu quarto. Ele nos viu e logo se aproximou, com um sorriso e leveza que nos fizeram sentir em ambiente muito familiar.

O Jorge Viana, durante a conversa, parecia seduzido pela figura do Papa. Falamos sobre a Amazônia, Chico Mendes, a atual relação dos jovens com o meio ambiente, a Igreja da Amazônia e a falta de um clero local. O Papa insistiu comigo que tivéssemos muita coragem e Ele lá nos apoiaria e que não tivéssemos medo! E o Papa se mostrava muito interessado, estimulando a conversa. Eu pessoalmente me sentia bem, leve, num ambiente que nem de longe lembrava os outros encontros com os papas anteriores.

Eu tinha levado um ‘sobretudo’ para me proteger do frio, mas nem o utilizei. E à saída da audiência, estava me atrapalhando em vesti-lo. Nessa hora o Papa Francisco me surpreendeu uma vez mais: apanhou o sobretudo e fez questão de me ajudar colocando a peça em meu ombro. Fiquei muito embaraçado! Nesse clima todos nós nos sentimos tão bem, que é até difícil de descrever. Acho que nos sentimos da forma como Deus quer que todo cristão se sinta. Sugeri que celebrássemos uma missa numa pequena capela do Seminário onde Pe. Luiz estudou, que fica dentro do Vaticano. Jorge lembrou a mim e aos outros que o Papa pediu três vezes que rezássemos por ele.

Desta vez, o Pe. Luiz Ceppi e o sindicalista aproveitaram para tirar diversas fotografias e saíram muito bem.

Todos nos sentimos bem e eu agradeci a Deus por ter aceitado o convite de visitar a Itália e o Papa que não constava mais de meus planos.

Dom Moacyr Grechi
Publicada originalmente na revista Acreanidade, do Senador Jorge Viana


Por hoje, FIM

Sair da versão mobile