O Acre ajuda o Brasil, que tripudia um Estado pequeno e pobre (Galvez tinha razão)

haitianos em sampa
Haitiano corta o cabelo em frente à igreja de São Paulo (foto:folhapress-moacyr-lopes-junior)

Há três anos.

Esse é o período em que o Estado do Acre está recebendo e cuidando dos mais de 20 mil haitianos que já entraram pela fronteira com o Peru.

Para dizer a verdade, o Brasil não tomou nem conhecimento dessa diáspora porque, a rigor, não incomodou os donos do Brasil que vivem no Sudeste e Sul do país.

O problema é lá no Acre?

Então deixa pra lá.

O próprio Ministério da Justiça pouco fez para contornar a situação ao não oferecer ao Acre condições suficientes para atender os chegantes do Haiti.

Enquanto isso, a cidade de Brasileia, que mal tem condições de suprir as necessidades de sua população, se viu, de uma hora para outra – obrigada a dividir seu espaço com um contingente de imigrantes nunca antes visto na região.

Brasileia e seu povo não tinham ideia do que era receber imigrantes.

Ainda mais aos milhares.

Uma novidade que abalou a cidade e deixou as pessoas incrédulas e sem saber o que fazer tal o problema criado pela superlotação do município.

Município que vive prioritariamente dos recursos do Estado e da União e que não sabia como lidar com uma leva de pessoas do Haiti.

Mas aguentou  três anos acolhendo os necessitados haitianos.

Não são todas as cidades do mundo que têm experiência em receber grandes levas de pessoas de outro país em um tempo de apenas três anos.

No Acre e talvez no Norte, somente Brasileia.

O Governo do Acre tomou uma decisão, em decorrência do agravo da situação e do momento em que vive o Estado.

Acabou com o abrigo de Brasileia e começou a encaminhar os haitianos para outros estados.

O sonho da maioria deles é ir para São Paulo, a mega metrópole que os haitianos sonham em viver e trabalhar.

Alguns já chegaram em São Paulo.

Saídos do Acre.

E o que acontece?

Os paulistas e seus políticos, uníssonos, começam uma onda de reação contra os imigrantes haitianos e, pasmem, contra o  PODEROSO Acre.

No primeiro dia, quando se deram conta da existência de haitianos em São Paulo, começaram as reações e os insultos contra o Acre e o seu governo.

Num primeiro momento até o prefeito paulistano, que é o do PT, ficou incomodado com os haitianos e procurou explicação  com o governo do Acre.

Depois foi avisado que o PT é o Partido dos Trabalhadores e que, por essência, o partido deve ficar sempre ao lado dos necessitados e procurar uma solução para eles.

No outro dia vem o governo de São Paulo, tucano, elitista por natureza.

Os tucanos têm DNA diferente dos demais seres do planeta.

Isso tá provado cientificamente.

É só ver como se comporta o virtual candidato ao governo do Acre, MBittar.

-O nosso objetivo é que haja responsabilização do Governo do Acre em face dessa violação da dignidade dessas pessoas.

Quem afirmou isso foi a secretária de justiça do Estado de São Paulo, Eloisa Arruda.

Claro, uma tucana clássica do governo Geraldo Alckmin.

Veja os termos da paulista:

Responsabilização.’

Violação.’

Dignidade.’

Três perguntas:

O Brasil procurou se responsabilizar de fato quando os haitianos começaram a chegar ao Acre?

Alguém no país, em São Paulo, por exemplo, ficou preocupado com a violação do direito da pequena cidade de Brasileia, que se viu  invadida de uma hora para outra por centenas de imigrantes?

Quem pode falar de dignidade: o Governo de São Paulo ou o Governo do Acre, que deu toda atenção que foi possível e continua dando aos imigrantes que chegam todos os dias praticamente?

O grave é que o Brasil, mais uma vez, dá de ombros para o Estado do Acre.

Que não pode nem deve arcar com um ônus que não é seu.

Não é de responsabilidade do Estado do Acre abrigar indefinidamente centenas, milhares de imigrantes do Haiti ou de qualquer outra nacionalidade sem o devido apoio institucional.

O Acre cumpriu, por três anos, o principal e mais importante direito dos imigrantes, que é o direito à vida.

Direito que São Paulo e o seu governo do PSDB quer negar aos desesperados haitianos, que continuam na rua, como se fossem qualquer coisa sem valor.

O Brasil, sem nenhum pudor, não reconhece como deveria o que o Acre fez e está fazendo pelos imigrantes do Haiti.

Há três anos!

Pelo contrário.

Tripudia e discrimina um Estado da Federação que luta há mais de um século para continuar sendo parte deste país.

Galvez tinha razão.


Reação de Tião Viana contra a paulistada

O governador Tião Viana foi duro nas redes sociais contra a paulistada  tucana, especialmente, que não quer aceitar os imigrantes do Haiti na pauliceia desvairada.

Leia o que escreveu o governador:

– Como  é a elite paulista. Quer obrigar o Povo do Acre a prender imigrantes haitianos em nosso território. Preconceito racial? Higienização ?

– O Povo do Acre já acolheu mais de  20 000 desses irmãos haitianos, em busca de ajuda humanitária…são mais de 3 anos de solidariedade…

– Após mais de 3 anos de ajuda humanitária nossa, com apoio de alguns ministérios,  quando 200 tiveram dificuldades ao passar em SP, o Preconceito.

– As elites preconceituosas querem o quê? Que prendamos essas pessoas? Que não as deixemos encontrar pais, mães e esposas que já estão no Brasil?

– O “andar de cima” das elites, parece, mesmo, querer, em pleno séc. XXI, assegurar seu território livre de imigrantes do Haiti?

[Comprove no print do Twitter do governador]


Na São Paulo dos tucanos

A cidade que não seduz.

De dia falta água (e como falta!)

E no resto do dia falta solidariedade e humanismo aos imigrantes haitianos.


 Áudio –  Perpétua

Fiquem ligados, Soldados da Borracha!

A Flor vai falar.


GladsonC, o bonito

Tava faltando isso.

O Acre está bem de representação no Congresso.

O deputado e doutor GladsonC, dizem, ganhou o prêmio de mais bonito da Câmara.

Agora, se GladsonC é o lindo, o que não devem ser o Petecão, o Síbá, o Flaviano, o Taumaturgo, o Aníbal e o apocalíptico Henrique?

A parada é realmente federal para ver quem é o mais…


O presidente do Senado dorme em Feijó

Jorge Viana, que assume interinamente o lugar de Renan Calheiros (em viagem a Roma), pernoitou em Feijó, que ele chama de ‘coração do Acre’.

O senador continua lançando sua revista ‘Acreanidade.’

Agora em alguns municípios.

-Gosto muito do interior do Acre – afirmou pelo brinquedinho criado por Mark Zuckerberg.


As águas não vão rolar

O Carnaval fora de época foi cancelado.

Governo e prefeitura da capital pensaram, pensaram e…

Tomaram a decisão mais prudente.

Em tempo: governo deve entregar 400 casas no próximo mês no (a) Cidade do Povo. A oposição vai odiar essa informação.


E para os pessimistas… Que torcem contra (vídeo)

A Arena Pantanal.

Espetacular!

Portal da Copa!


Por hoje, FIM

 

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