Estatuto do Desarmamento com prazo maior é o que vai propor a deputada Perpétua

perpetua deputada

A deputada Perpétua Almeida deve apresentar Emenda à Lei do Estatuto do Desarmamento ampliando o prazo de renovação das licenças para moradores da zona rural com direito a comprar munição para usar em suas armas de subsistência.

Em alguns municípios, os colonos estão reclamando que ainda não receberam as carteiras que são expedidas pela Polícia Federal e que garante a eles o direito de adquirir munição nas lojas credenciadas.

Sem as devidas carteiras apresentadas, os comerciantes não se arriscam a vender munição, pois estariam infringindo a Lei, claro.

-Vou apresentar essa Emenda para prolongar mais o prazo de renovação dessas licenças, que hoje é de 3 anos e pretendo passar para pelo menos para 5 anos – disse a deputada Perpétua à coluna.

Segundo Perpétua, a PF está enfrentando problemas para entregar as carteiras com mais agilidade por conta de falta de pessoal para esse serviço.

-Mas eu disse à PF que o povo que mora na zona rural do Acre [colonos, ribeirinhos, produtores] não podem pagar a conta por problemas na instituição – contou a deputada.

O fato é que as pessoas que precisam dessa autorização para comprar munição estão impedidas de fazê-lo porque não estão de posse do documento que as credencia.

No Acre e na Amazônia a vida é diferente dos outros estados.

Aqui as pessoas que moram na floresta não podem ficar sem suas armas de apoio à sobrevivência.

Espingarda, na maioria dos casos

Faz parte dos objetos que se tem em casa.

Para garantir a comida do dia a dia.

Ribeirinhos e colonos vivem de caça.

E também da pesca.

Não têm acesso a mercados no dia a dia.

Não vivem na cidade.

Espingarda e munição para o colono da Amazônia são como o cartão de crédito/débito para o cidadão da zona urbana.

E sem a carteira da PF nada de munição para os colonos, que precisam para tocar a vida na zona rural..

Tá na hora desse problema ser resolvido de uma vez por todas.



Deracre libera tráfego na ponte em Tarauacá

Foi um final de semana de muito trabalho para os homens do Deracre.

Mas valeu à pena.

A passagem (na ponte) de veículos que havia sido fechada pelo próprio Deracre por medida de segurança foi reaberta.

Uma estrutura metálica foi a solução provisória adotada.


Cimento peruano em obras do governo em Sena Madureira

A marca Yura, peruana, começou a chegar ao município e está sendo utilizada nas obras da Fábrica de Beneficiamento de Borracha e também no Polo Moveleiro.

Que devem ser inaugurados ainda este ano.



O PCdoB responde à agressão do pelego-deputado Paulinho, da Força Sindical, à presidenta Dilma

Em editorial na sua página na internet, o Partido Comunista do Brasil responde à grosseria praticada pela Força Sindical, em São Paulo, durante comício organizado para Aécio Neves e Eduardo Campos.

O que disse o PCdoB sobre o conhecido pelego-deputado-sindicalista:

‘… Um auge que desafortunadamente vem respingado de lama, poluído pela escória, enodoado pela escumalha, se temos em conta a linguagem chula e agressiva e os gestos obscenos lançados por um dos principais oradores, autoproclamado dono da festa, um rematado pelego, que pretendeu atingir a honra, a dignidade e a autoridade da presidenta da República.

‘O líder do Solidariedade e da Força Sindical ultrapassou todas as medidas em seu comportamento rasteiro e antiético, reacionário e até fascista, porquanto eivado da intenção de semear o ódio e incitar a multidão à intolerância e mesmo à violência política. Como deputado, feriu o decoro do cargo e da instituição a que pertence, transgrediu a lei, como líder sindical desrespeitou não apenas quem pretendeu ofender, mas o próprio público que ali estava para ouvir outro tipo de mensagem. Foi uma cabal demonstração de arrivismo político, degradação e arremedo de ativismo social e sindical.’

[foto publicada no conversa afiada]

 



A campanha começou


Autor
: Paulo Moreira Leite – IstoÉ

Dilma deixou a mensagem de que o país pode não estar muito bem com ela mas estará muito pior com seus adversários. E agora?

O pronunciamento de Dilma Rousseff, na véspera do 1 de Maio, foi o ato inicial da campanha presidencial de 2014.

Ao defender o aumento de 10% no Bolsa Família, a correção das alíquotas do Imposto de Renda e a política de valorização do Salário Mínimo, Dilma traçou uma linha divisória na campanha presidencial.

Essas medidas pegaram a oposição de surpresa e  amarelaram os sorrisos do PSDB e do PSB no palanque da Força Sindical, no dia seguinte, em São Paulo. Em vez de anunciar suas propostas, Aécio Neves e Eduardo Campos tiveram de comentar as propostas de Dilma.

Dormiram na ofensiva e acordaram na defensiva.

Tudo estava pronto para transformar a defesa da lei do Salário Mínimo, obra do governo Lula, em bandeira da oposição.

A Lei vai expirar en 2015 e, de olho no eleitorado trabalhador, o deputado Paulinho da Força já tinha apresentado um projeto de lei no Congresso. Num texto assinado em companhia de um parlamentar do Solidariedade e de outro do PSDB, Paulinho reconhece a atuação do governo Lula-Dilma quando diz, no preâmuglo, que “nesses últimos anos o Brasil vem enfrentando profundas mudanças, sobretudo no ambito social”. O projeto de lei é favorável a renovação da lei em vigor.

Era, naquele momento, uma tentativa de  deixar o governo na defensiva. Teria, sem dúvida, apoio popular durante a campanha, não mais do que isso. O  pré-Ministro da Fazenda de Aecio Neves, Armínio Fraga, já deixou claro que acha o mínimo alto demais.

O pronunciamento de Dilma eliminou essa possibilidade.

O mesmo vale para o Bolsa Família, revalorizado em 10%, e a correção do imposto de renda, em 4,5%.

A oposição, que sempre bateu no Bolsa-Preguiça ou mesmo Bolsa-Esmola, agora é obrigada a dizer que os benefícios subiram pouco.

Nem é preciso dizer quem ficou perdendo no debate.

Falar em correção integral do IR é uma maravilha para quem está na oposição – como sabem todos aqueles que já tiveram de fechar contas públicas, inclusive reservando dinheiro para os lucros dos bancos e dos especuladores financeiros, e não para a melhoria da vida dos pobres.

Você sabe a verdade  secreta: ajuda para os pobres é desperdício e demagogia. Pacote de bondades. Eleitoreiro.

Para os bem situados, é investimento e justiça. Pacote de bom senso.

É difícil saber até onde poderia ter ido a correção. Ninguém gosta de pagar imposto.

Mas é bom entender a liçao básica: a turma que denunciar a “carga tributária” também adora esconder para quem se destinam os tributos que recolhe. A lógica é simples: Estado mais pobre significa menos dinheiro para os mais pobres — mesmo que uma parte dos recursos continue chegando aos muito ricos.

A confusão no palanque da Força, mais uma vez, confundiu políticos e jornalistas. Estes descrevem um mundo em que tudo é festa.

Depois que Paulinho causou constrangimento ao falar que Dilma acabaria na Papuda, até Aécio achou melhor procurar outras companhias.

Chegou a dizer para o secretário geral da Força, João Carlos Juruna Gonçalves, que ele deveria entrar para a campanha do PSDB. A Força é uma central que abriga várias correntes políticas.

“Fizemos uma festa democrática, onde os interesses dos trabalhadores estão acima das convicções partidárias,” diz Juruna. “Nosso compromissdo é com os assalariados.” Há dirigentes da Força alinhados com Aécio, como Paulinho. Outro apoiam Eduardo Campos. Juruna fez campanha por Lula em 2006, por Dilma em 2010 e planeja seguir o mesmo caminho em 2014.

Ao defender reivindicações  ligadas aos interesses dos trabalhadores e dos mais pobres, Dilma marca o território e obriga a oposição a buscar votos num terreno desfavorável. O apoio irrestrito de Lula ajuda a reforçar essa situação.

Como já foi dito, estamos assistindo a reconstrução de políticas de classe.

Muita gente acha isso feio, anacronico, pré-histórico. É a mesma turma que saiu da esquerda, foi para a direita e agora diz que esquerda e direita não existem mais.

O condomínio Lula-Dilma encara, em 2014, a eleição mais difícil desde sua chegada ao Planalto, em 2003. Após “profundas mudanças, sobretudo no ambito social,” como admitia o projeto de lei de Paulinho, a oposição procura todos os atalhos para recuperar o poder de Estado. Os donos de jornais nem precisam mais dizer que resolveram ajudar uma oposição muito fraquinha, como aconteceu em 2010. Está na cara.

Eduardo Campos chega a brigar com Marina Silva porque defende a indepedência do Banco Central, bandeira reacionária que faria corar o avô Miguel Arraes – e, provavelmente, o próprio Eduardo Campos há seis meses atrás. Aécio Neves não teve receio de anunciar sua “coragem” para tomar “medidas impopulares” – qualquer pessoa que entende um pouco de geopolítica social sabe que isso equivale a falar grosso com a Bolívia e afinar a voz diante de Washington.

No 1 de maio, no entanto,  todos queriam mostrar-se preocupadíssimos como o bem-estar do povo.

A mensagem de Dilma é simples. O país pode não estar  muito bem com ela. Mas estará  muito pior sem ela.

Este é o debate em 2014.



Gessé – Figurinha da Copa

Gessé, que joga no Atlético Acreano,  assumiu o lugar de Robinho nesse álbum da Copa.

Tudo por conta do belo gol que fez e que já é considerado o mais belo do ano.

Claro que é uma brincadeira e uma montagem.

Não viu o gol?

Com comentários dos mineiros da TV Alterosa.


Por hoje, FIM
Boa semana a todos

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