Aposta na economia (é o que tem acontecido nos últimos tempos no Acre)

frios vilhena
Fotos cedidas à coluna do Braña

Foi em Brasileia.

Na região da tríplice fronteira.

Que, como já disse esta semana, será a porta de entrada do desenvolvimento do Acre neste século.

Porque ali do outro lado estão o Peru e a Bolívia.

Um campo aberto e não explorado para uma das atividades mais antiga do mundo, o comércio.

Muito bem.

A empresa Frios Vilhena dá o exemplo.

Na noite de sexta abriu o que eles estão chamando de ATACAREJO (que mistura atacado e varejo).

O CEO da empreitada é o empresário Zé Carlos.

O empreendimento valoriza o município de Brasileia numa região estratégica do desenvolvimento do Acre.

Como o leitor poderá comprovar nas fotos, produtos do Acre (Acreaves, Dom Porquito e até o recém criado biscoito da Vó Didi já fazem parte da paisagem nas prateleiras do Atacarejo da Frios).

Sem dúvida é um novo cenário que começa a se descortinar na economia do Estado do Acre.

Que busca nesses últimos anos, especialmente no governo Tião Viana, seguir os trilhos da produção como mais uma alternativa de progresso do Acre.

[Além da alternativa Floresta, que é o nosso maior patrimônio e de onde o Acre poderá ser o Acre desenvolvido que todos esperam.]

É um esforço grande.

Obstáculos imensos.

Mas aos poucos e com ousadia o Acre vai deixando para trás o atraso econômico que várias gerações de nativos tiveram que conviver.

Os tempos são outros.

É o Acre produzindo o seu próprio caminho.



O Acre é o Acre porque é o Acre

Esse negócio de pirâmide financeira é mais antigo que o Velho Testamento.

Mas não é disso que quero falar.

Quero abordar as coisas que acontecem no Acre.

Nesse jogo de apostar na Telexfree e afins ia  tudo muito bem no mundo todo…

Quando aparece o Acre…

E uma promotora combativa e cri-cri daqui mira o alvo…

Dispara…

E espatifa tudo.

Os comerciais dessa empresa na internet eram coisa de gente grande.

Caros e sofisticados anúncios que mostravam a prosperidade a um palmo de distância, quase como uma religião.

E todo mundo, boa parte do Acre – foi embarcando…

Uns faturaram muito.

Soube de pelo menos um do principado de Sena que veio aqui em Rio Branco, se dirigiu a uma concessionária e perguntou:

-Quando é essa caminhonete?

-160 mil.

-E à vista?

-155 mil, leva.

-Tá bom, embrulha aí que preciso chegar em Sena ainda pro almoço.

E pagou na hora, sem lero-lero.

Isso aconteceu em Sena, aqui em Rio Branco e em outros pontos do país.

Mas aí aparece o Acre e joga m… no ventilador.

Ou seja, o mundo nem sabe que existe o Acre e nós aqui interferimos em ‘negócios’ gigantescos espalhados por esse mundo.

Nunca os donos da Telexfree, nem ninguém, poderiam imaginar que o pequeno Estado do Acre e o seu Ministério Público pudessem causar tanto problema a uma ilusão que parecia voar em céu de brigadeiro.

As medidas tomadas no Acre pelo MP ganharam o Brasil.

Depois pegaram um avião e foram parar nos EUA.

E lá também a Telexfree, parece, a casa está caindo.

Se faltava fechar o caixão…

Os do Norte estão dando uma mãozinha.

Como nós acreanos gostamos de dizer.

Se o Acre não é o centro do mundo do mundo está bem pertinho .

Foi-se o tempo que chegavam por aqui e todos caíam nas lorotas dos viajantes e sabidos.

Taí a Telexfree para não deixar ninguém mentir.

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Em tempo: em Nota divulgada na sexta, o MP do Acre desestimula qualquer adesão dos divulgadores para receber o que investiram na Telexfree.  E diz que só pela justiça isso poderá feito. Leia aqui


Oxalá a saída…

Uma Proposta de Emenda Constitucional parece que é mesmo a única saída para os servidores estaduais (de praticamente todos os estados) que entraram sem concurso, depois de 1988, se livrarem da demissão.

E Minas Gerais pode ser a salvação.

Lá, segundo o Comitê dos Servidores do Acre (que reuniu na Aleac na sexta), estão com a faca no pescoço quase 100 mil servidores (98 mil).

Aqui no Acre, conforme o governo, não passam de 3 a 4 mil.



Na segunda no Senado:  Marhiuana

A Comissão de Direitos Humanos do Senado realiza na segunda-feira (2), audiência pública interativa para instruir a Sugestão  que trata da regulamentação do uso recreativo, medicinal ou industrial da maconha, e para avaliar a experiência internacional com a regulamentação da droga, em especial a do Uruguai.

Vai esquentar.

Na coluna de domingo, vou publicar uma entrevista sensacional sobre o tema com o senador Cristovam Buarque.



FHC vendeu a Vale do Rio Doce…

Por meia Copa.

– A única comparação que não dá para fazer é quantas Copas daria para fazer com o dinheiro pelo qual Fernando Henrique vendeu a Vale, maior empresa de minério de ferro do mundo. É que foram só US$ 3 bilhões, ou R$ 6,4 bilhões em dinheiro ao câmbio de hoje. Não dá meia Copa sequer.

Fernando Brito, Tijolaço.



Vídeo – Ria…ria muito!

O dia em que Arrocho Neves pediu uma estátua para FHC.


[Publicada no ConversaAfiada]


Por hoje, FIM

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