Tá virando rotina… Acre fazendo transplante de fígado de novo

transplanteato
Foto: arquivo

Mais um transplante de fígado nos hospitais de Rio Branco estava programado.

Informe da secretaria de Saúde dizia que a cirurgia poderia ser entre o domingo e esta segunda.

Muito bem.

O fato relevante no caso aqui é o novo transplante.

Que será – se já não aconteceu durante a madrugada desta segunda – o segundo em unidade de saúde do Estado do Acre.

Quem diria?

E a Oposição (PSDB, PMDB e o DEMO) ficou um século no governo do Acre e nunca deu condições nem de uma simples cirurgia de Pterígio (carne crescida nos olhos).

E ainda quer voltar a governo o Estado.

Tem cada coisa que parece duas.

Traduzindo:

Balsaaaa em outubro novamente!



Repercutiu muito em Sena frase da vice Nazaré

Foto cedida à coluna: Perpétua, Jairo e Nazaré, em Sena Madureira durante plenária da Frente Popular

[O voto tem que ter valor e não preço]

Sena Madureira não dorme nos dois dias antes da eleição.

Por quê?

Porque o derrame de dinheiro para eleitores é tão esperado quanto o dia da votação em si.

Muitos eleitores ficam nas varandas e nas frentes de suas casas esperando o candidato – ou seus prepostos – para receber alguma coisa em troca do voto.

Os bancos – pelo menos um ou dois meses antes do pleito – batem recorde de empréstimos.

Famílias inteiras fazem CDC, papagaios, consignações e toda espécie de modalidades de créditos que possam existir para ajudar a comprar votos para o candidato do clã.

É inacreditável, mas é verdade.

Ninguém dorme na noite anterior à eleição.

O comércio do voto se estabelece às escuras (às claras é comum) mesmo.

Nas ruas pouco iluminadas a feira livre da compra de consciências toma o lugar do debate de ideias e de programas políticos.

Na cidade, boa parte das pessoas, acha isso normal.

Os políticos, esses repetem a desculpa ‘de que todos fazem e por que eu não vou fazer’.

Um amigo do Principado já sentenciou uma vez:

-Sena é a capital do Acre da compra e venda de votos.

Não duvido.

Porque o atraso político do município se estabeleceu e parece que não quer dar lugar às mudanças.

Não mudanças de nomes ou grupos apenas, mas mudança de mentalidade.

Dos 22 municípios, Sena é o que menos avançou na política no Acre.

Os métodos utilizados ainda são arcaicos.

E insistem em permanecer.

A pré-vice de Tião Viana, Nazeré Araújo, sem querer, talvez, bateu na ferida mais aberta da política de Sena.

O comércio do voto.

Quando disse que ‘o voto deve ter valor e não preço’.

A mensagem dela deve calar fundo na sociedade de Sena Madureira.

Porque na classe política não tenho esperança.

Os políticos de Sena, maioria deles, nem ouvem.

Só a sociedade pode mudar essa prática, essa chaga social, que é a bolsa de valores do voto na cidade.

Nazeré Araújo deve ir mais vezes em Sena Madureira.

Vai fazer bem.

Já começou a fazer.



É hoje! 

Debate sobre os estudantes brasileiros na Bolívia.

Perpétua vai responder sua pergunta.

Participe!

P.S (Post Scriptum): por favor, os coxinhas não perturbem…



Bora…!



Bloqueado pela Globo

No domingo, o jornalista Tino Marcos desmoralizou Faustão, que insiste em desqualificar o governo Dilma.

Tino deu uma lição no falastrão dos domingos na Globo.

Pena que o vídeo tenha sido bloqueado pela Globo no youtube com o argumento falacioso de ‘direito autoral.’

Liberdade de imprensa no dos outros é refresco…



México

Subcomandante Marcos ‘morre’ simbolicamente, mas vive na pele de Galeano, morto de verdade

Autor: Juan Pablo Villalobos

Holograma da revolução

Agora é Subcomandante Galeano.

Leia aqui



As discussões sobre a futura Lei da Mídia (Ley de Medios)

Autor: Luis Nassif

O anúncio do Ministro das Comunicações Paulo Bernardo, sobre uma nova Lei da Mídia, veio acompanhado de cautela excessiva, mas pelo menos abre o debate.

Há alguns pontos a se considerar na discussão.

1. A Lei da Mídia engloba apenas concessões públicas, não a mídia escrita. Mas ela deve ser considerada dentro do conceito da propriedade cruzada (uma pessoa ou grupo dono de vários meios de comunicação em uma mesma região.

2. O conceito de propriedade não é suficiente para identificar o monopólio.

O que identifica o monopólio é a estrutura de comando.

Maior grupo privado na mídia, em uma fase de dificuldades a Rede Globo desfez-se da propriedade de várias emissoras. Mas manteve ferreamente o controle através do conceito de rede, das estratégias unificadas de marketing e da produção. É esse controle que caracteriza o monopólio.

3. Há que se coibir as práticas anticoncorrenciais, não exclusivamente através da Lei dos Meios.

O CADE (Conselho Administrativo de Direito Econômico) já atuou contra a Central Globo de Mídia, por abuso de poder econômico. Em outros tempos, esse modelo sufocou comercialmente o Jornal do Brasil e O Dia, no Rio de Janeiro.

Há que se estender essa fiscalização para os institutos aferidores de audiência, especialmente o IVC (Instituto Verificador de Circulação, para a imprensa escrita) e o IBOPE, para as emissoras.

Essas medições definem o preço da mídia para cada veículo. Há dúvidas consistentes sobre a exatidão desses dados.

A própria Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência) deveria ter interesse em auditar os institutos, já que é uma das grandes anunciantes do país. Falta coragem.

4. As concessões têm que ser tratadas como concessão, não como propriedade da concessionária.

As concessões são espaços públicos oferecidos a grupos de mídia, com prazo de validade, podendo ser revalidadas ou não. Como concessão pública, devem obediência às leis e às normas éticas que devem regular meios de comunicação.

Por exemplo, o Estatuto da Criança e do Adolescente impõe a obrigatoriedade de oferecer programas com algum conteúdo educativo em horário nobre. Quem cumpre?

Haverá a necessidade de reforço do chamado horário indicativo. E conceito de liberdade de opinião deverá ser restrito ao jornalismo e às opiniões. Não pode ser invocado para blindar programas sensacionalistas nem se sobrepor às determinações do Código Penal.

Campanhas contra religiões afro ou outras formas de discriminação, incitamento ao crime – como no episódio Sherazade – não podem ser tolerados. Há que se ter uma legislação clara para submeter os abusos à fiscalização do sistema judiciário.

4. O respeito aos direitos individuais.

É necessário regulamentar com urgência o direito de resposta, inclusive para as transmissões televisivas.

5. Há que se coibir a propriedade de meios de comunicação para políticos.

A parte mais complexa e mais necessária. Hoje em dia o coronelato político depende fundamentalmente do poder angariado com concessões públicas e apoio das redes de TV e rádio.

A proibição do político exercer o controle direto ou por interpostas pessoas é fundamental para o aprimoramento da democracia.

[publicado em GGN – Luis Nassif On Line]


Por hoje, FIM
Boa semana a todos!

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