Mais investimentos em saúde no Estado (agora na Baixada e na Cidade do Povo)

unidades de saude baixada e cidade do povo
Foto: Gleilson Miranda/secom/gov/AC 

[Saiu na Ag oficial do Gov]

O governador Tião Viana e o prefeito Marcus Alexandre estiveram no sábado, 14, visitando as obras das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Baixada, no bairro Sobral e da Cidade do Povo que estão em fase de final de execução.

“Nos próximos dias nós vamos inaugurar a UPA da Baixada e dias depois a UPA da Cidade do Povo. São serviços para a comunidade que são muito importantes e resultarão em diminuição das filas das outras UPAs, como a do Segundo Distrito e do Tucumã, e no Pronto Socorro”, observa o governador.

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O governador avisa que o padrão dessas unidades será superior ao que exige o Ministério da Saúde – grifo meu.

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Dados da prefeitura indicam que na região da Baixada do Sol vivem, aproximadamente, 70 mil pessoas e, de acordo com a Secretaria de Obras Públicas do Estado (Seop), na Cidade do Povo devem residir entre 50 mil a 60 mil pessoas, por isso, o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre frisa que a iniciativa de instalar unidades de pronto atendimento em comunidades com grande concentração populacional é importante para assegurar a população o acesso à saúde.

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Ou seja, a Cidade do Povo, em população, será a terceira cidade do Acre (acorda, principado!) – grifo meu, de novo.

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As unidades de saúde visitadas estão orçadas em R$ 3 milhões cada e devem possuir estruturas similares a da UPA do Segundo Distrito que tem sala de atendimento emergencial, sala para raios-X, gesso, área para medicamentos, leitos, entre outros.

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Resumindo: tudo o que a Oposição nunca fez quando esteve no governo por quase 100 anos no Acre – mais um grifo meu



Cure seu complexo de vira-lata (sugestão de Fernando Cabral aos brasileiros que sofrem dessa doença)

 

Gringos “provam” que problemas não são “só no Brasil” e também reclamam

Fabiana Uchinaka
Do UOL

Só no Brasil… o transporte atrasa, não há táxis, a fila não anda, o aeroporto é uma bagunça, o ônibus é lotado. Só no Brasil existe burocracia, injustiça e corrupção. Só no Brasil tem protesto e confusão.

Só que… não.

Desde que o país do futebol virou o palco desta Copa do Mundo, a expressão virou o bordão dos brasileiros para reclamar dos problemas mais sérios –ou esdrúxulos– que temos por aqui e para manifestar grandes doses de “vergonha” pelo mundo estar vendo nossas mazelas. Mas os comentários dos internautas de outros países nas redes sociais têm mostrado que não é bem assim.

A revista britânica The Economist publicou na terça-feira (10) o texto “Traffic and tempers” (algo como “trânsito e humores”) no Facebook, que traz um relato do imbróglio que é circular por São Paulo na véspera do Mundial e diz que “no momento em que você aterrissa no Brasil você começa a perder tempo”. Dezenas de gringos rebateram o artigo com frases que podem deixar alguns internautas canarinhos chocados:

“Parece quando você visita o departamento da Receita da Filadélfia [nos EUA] para pagar uma conta”, diz o americano Sam Sherman.

“Há filas diárias por táxis no aeroporto Schiphol, em Amsterdã… E não é Copa do Mundo”, conta Tatyana Cade.

“Cena diária do trajeto em Tóquio, exatamente como esta imagem”, alerta Ryo Yagishita.

“Parece a Argentina, nada mais refrescante que viajar como gado depois de um longo dia de trabalho”, descreve Pao Radeljak. “Me lembra Buenos Aires”, completa Paola Scarlett.



O dia em que os ricos descobriram a periferia



Autor – Florestan Fernandes Jr

A abertura da Copa do Mundo no Brasil não vai entrar para história do futebol apenas pelos gols de Neymar ou pelo péssimo comportamento dos torcedores da ala Vip do Itaquerão. Mas sobretudo por ter acontecido na periferia pobre da maior cidade do país.

Da noite para o dia Itaquera virou a atenção do planeta. Mais que isso: Foi visitada por artistas como; Leonardo Di Caprio, Jennifer Lopes, o presidente da ONU, Ban Ki-moon, e vários chefes de Estado.

Um povo que estava à margem da nossa sociedade “civilizada” agora passa a ter orgulho de sua região.

Pena que o preço escorchante dos ingressos da Fifa tenha feito a distinção entre ricos e pobres. Os com grana, que nunca tinham posto o pé nessa periferia, foram pra dentro do estádio, e os sem grana ficaram do lado de fora.

Esse é o nosso país. Mas, mesmo assim, valeu. Muita gente deve ter sentido saudades dos tempos em que os estádios de futebol eram construídos no quintal de suas casas: Morumbi, Pacaembu, Pompeia, etc.

O Itaquerão inaugura uma nova época para os apaixonados pelo esporte mais popular do Brasil. A partir de agora muitos não terão mais que viajar quilômetros e perder horas em ônibus e metrô para ver seu time jogar. Pra mim, o Itaquerão é o CEU do futebol. E só mesmo o Corinthians, que não é o meu time de coração [nem o meu – Braña], poderia ser o fiador dessa transformação.



Mulher na política? Quanto mais, melhor!


Autor –  Elisângela Pontes *

Isso é, em síntese, o que penso e luto para que se torne realidade. A vida me levou a fazer graduação em Ciências Sociais e a participação política e o movimento social organizado me convenceram a buscar especialização e mestrado em Relações Sociais de Gênero, com foco na busca por maior empedramento da mulher na política e em todos os campos da sociedade. Vejo que as mulheres brasileiras, apesar de termos a petista Dilma Rousseff como presidenta e candidata a reeleição e a ex-petista Marina Silva como candidata a vice na chapa do PSB, continuam sub-representadas no Parlamento, tanto no plano nacional quanto nas assembleias legislativas estaduais e câmaras municipais e distritais.

Sinto que vivemos um momento mais que oportuno para termos um salto quantitativo e qualitativo na representação política feminina, mas que, infelizmente, nossos dirigentes partidários, de todas as agremiações, não atentaram para isso. Basta refletir que, em 2010, as duas candidatas mulheres à presidência da república (Dilma e Marina) obtiveram juntas mais de 67% dos votos no primeiro turno das eleições, contra menos de 33% de votos dados aos candidatos do sexo masculino. Mas nas eleições para o Parlamento o desempenho das mulheres candidatas deixou muito a desejar. Foram eleitas 45 deputadas federais para uma Câmara com 513 assentos e menos de 10 senadoras num universo de 81. Em média, a representação feminina no parlamento brasileiro está em pouco mais de 8.6%. A média mundial hoje, segundo estudos realizados pelo Instituto Patrícia Galvão, é de 22%.

O fato de Dilma Rousseff entrar para a Historia do Brasil como a primeira mulher eleita e, se Deus quiser, reeleita presidenta é algo que certamente enche de orgulho a maioria das mulheres do nosso país. Mas ela precisa deixar um legado maior para o equilíbrio de gênero na política brasileira. Se a gente não aproveitar momento tão oportuno para aumentar a nossa representação nas assembleias estaduais e no congresso nacional, dificilmente teremos condições tão favoráveis novamente. Pelo menos a curto prazo, certamente não.

Aqui no Acre, cujo protagonismo político continua com o PT e os partidos que formam a Frente Popular, a chapa majoritária escolhida dá uma resposta efetiva e contundente no que diz respeito ao equilíbrio e paridade de gênero com a substituição, competente construída, de dois homens por duas mulheres para as candidaturas à vice-governadoria e ao Senado da República. Os valorosos companheiros Cesar Messias (PSB) e Anibal Diniz (PT) cederam lugar às companheiras Nazaré Araújo (PT) e Perpetua Almeida (PC do B) respectivamente. Um avanço fantástico que tem a minha aprovação, mesmo considerando a importância e a qualidade do mandato do senador Anibal para o PT, para a Frente Popular e para todo o Estado. O governador Tião Viana parte para a reeleição com uma chapa forte, que reúne grande apelo simbólico e politicamente inatacável por atender uma das metas dos ODMs – Objetivos do Milênio, que é justamente o empedramento da mulher através do equilíbrio e a paridade de gênero.

Contraditoriamente, na disputa em que nós mulheres estaremos melhor representadas na chapa majoritária da FPA, não teremos uma mulher do PT e nem do PC do B, que são os partidos nucleares da nossa aliança, disputando vaga na Câmara Federal. E para a Assembleia Legislativa, os únicos nomes que chegam ao meu conhecimento são os da ex-prefeita Leila Galvão, de Brasiléia, e da companheira Jaciara, de Feijó, que já foi vereadora e chegou a disputar a prefeitura quando o prefeito Juarez Leitão teve seu mandato injustamente cassado. Dar um tratamento prioritário a essas candidaturas é o mínimo que podemos e devemos exigir dos nossos dirigentes.

Gostaria que avançássemos mais, porque as mulheres somam mais 50% dos eleitores e têm o direito de estar numericamente melhor representadas no Parlamento. Quem sabe, se tivermos a sorte de vermos o PLS -132 do senador Anibal aprovado, essa realidade possa mudar a partir de 2018 no Senado e impulsione outras proposições semelhantes, como fez o deputado Sibá Machado, para aumentar a participação feminina no Parlamento do Brasil.

Mulher na política? quanto mais, melhor!

* É socióloga e pós graduada pela UFAC e Uninorte, com mestrado em Ciências Políticas pelo IUPERJ – Rio de Janeiro.



Até o New York Times presta atenção na Copa… (vídeo)

E mostra os números históricos do evento esportivo.


Por hoje, FIM

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