Saiu na AG Of Gov AC:
(…)
A indústria já está com a parte de empacotamento de grãos em total funcionamento, voltada principalmente para a farinha milito, especialidade de Tarauacá que tem feito sucesso em todo o estado, além do feijão. A capacidade é de empacotar 160 toneladas de grãos por mês. Já o processamento de polpa de frutas já está com seu maquinário adquirido e deve entrar em funcionamento nos próximos dias. Também foi adquirido um caminhão com câmara fria.
O governador Tião Viana reforçou que a agroindústria é um orgulho de sua gestão, que preza pelos esforços de industrialização do Acre. “Aqui era um galpão mal utilizado, agora é uma indústria de transformação. Industrializar quer dizer fortalecer a vida, fortalecer a comunidade, que as famílias dos produtores tenham seu dinheiro, consigam pagar suas contas”, ressaltou Tião.
A agroindústria ficará sob administração da Cooperativa de Agroextrativistas de Tarauacá (Caet).
(…)
A Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens) é quem está a frente do projeto da agroindústria e todo o fomento junto aos produtores. “Ela está completa em equipamentos e tecnologia. Fizemos o espaço com muito cuidado e capricho. Temos inclusive uma máquina pasteurizadora, que irá prolongar a vida das polpas. Esperamos que em cinco anos ela já esteja dando grandes lucros aos produtores”, enfatizou Edvaldo Magalhães
Em tempo: agroindústria é diferente de agronegócio, que prioriza somente os grandes empresários e produção para exportação.
Em tempo 2: Na agroindústria o foco é na cooperativa, na associação de pequenos e médios produtores. Esse foi o grande segredo italiano para se desenvolver.
Uma foto que vale várias…
…Mulheres acreanas.
Temperadas na luta.
Perpétua e Naluh.
Rumo ao 5-O!
Oposição preocupada
Com a visita da Dilma ao Acre novamente.
Se a diferença já é grande, conforme mostrou o Vox Populi (clique aqui para ver a pesquisa divulgada na terça, 24)
Faça ideia se a mulher vier entregar mais casas da Cidade do Povo e inaugurar o ‘negócio do Peixe’, como ela mesma se referiu ao Complexo de Piscicultura.
Então fica de olho aqui na coluna…
Pode ser no final desta semana.
Da outra vez demos em primeira-mão a vinda da Presidenta ao Acre.
600 títulos definitivos em Tarauacá
Se a prefeitura souber aproveitar todo esse potencial que recebeu título definitivo…
Em Tarauacá vai faltar pedreiro, carpinteiro, pintor, encanador, tijolo e até areia na cidade.
O município virará um canteiro de obras residenciais sem que a prefeitura precise tirar um centavo de seus cofres.
Pelo contrário: ganhará com os impostos e taxas para a autorização de licenças de construção.
A Caixa Econômica Federal tem o dinheiro, mas a prefeitura pode entrar em parceria para agilizar nos projetos a serem encaminhados ao banco.
Providencia que Sena Madureira ainda está por tomar.
[A segunda Independência do Brasil]
Maior que Libra, cessão onerosa é só da Petrobras. É o horror para o mercado
Autor – Fernando Brito
Tijolaço
Em plena Copa, uma notícia passa sem o impacto que deveria ter na mídia.
Talvez porque seja uma das melhores notícias que se pudesse dar.
Como este blog havia informado em novembro do ano passado, o Governo entregou à Petrobrás, como estava autorizado pelas leis que aprovaram o regime de partilha, aprovadas no final do Governo Lula, quatro das seis áreas de cessão onerosa utilizadas como garantia no processo de capitalização da empresa.
Concentradas no campo de Franco, agora chamado de Búzios, tem entre 10 e 14 bilhões de barris de petróleo recuperáveis, quase o mesmo que as reservas provadas do nosso país. Algo como 25% mais do que Libra, o maior campo de petróleo descoberto no mundo neste milênio.
Além de Búzios, foram entregues as áreas do entorno de Iara, Florim e Nordeste de Tupi, que provavelmente serão unitizados (reunidos, em linguagem do setor) em uma só área de exploração.
Fora as receitas de impostos, só de lucro líquido para o país – que fica com três quartos do lucro, cabendo um quarto à Petrobras – o campo renderá à educação é a saúde brasileiras algo como 700 bilhões de reais, a preços de hoje.
É uma área capaz de, ao longo de 30 anos de produção, permitir uma extração média de 1,3 milhão de barris diários, ou metade do que tudo o que é produzido hoje no país.
E, curiosamente, a reação do mercado, na negociação das ações da Petrobras, derrubou o valor dos papéis da empresa.
É que isso irá, nos próximos anos, fazer a Petrobras ter de investir – e quase tudo dentro do Brasil – cerca de R$ 500 bilhões.
Ou, para os que gostam de comparações, 20 vezes tudo o que se chama de “gastos” com a Copa. Ou 120 vezes o valor dos empréstimos do BNDES para a construção de estádios.
São pelo menos 20 navios-plataforma, dezenas de sondas, centenas de barcos de apoio e instalações em terra.
Uma imensa máquina de distribuir receita, impostos, indústrias e serviços da cadeia de suprimento necessária.
Aos que estranharam a posição deste blog quando se tratou de leiloar o campo de Libra, à procura de parceiros capazes de injetar capital na exploração do campo de Libra, aí está a resposta do porque.
Era preciso “guardar” a capacidade da Petrobras de explorar estes campos ainda maiores.
E fazê-lo de forma a proteger o patrimônio nacional das tentativas, que não terminam, de entregar essa riqueza ao capital estrangeiro.
No final de 2016, início de 2017, Búzios produzirá seu primeiro óleo comercial e, nos dois anos seguintes, sua produção vai começar a pagar parte deste volume de investimentos.
Em um período de sete ou oito anos depois disso, a extração alcançará o limite de 5 bilhões de barris contratados, em condições mais favoráveis à Petrobras, pois passam a vigir as regras mais pesadas acertadas hoje com o Governo.
Até lá, este dinheiro vai remunerar o crescimento da participação governamental no aumento de capital da empresa, o que tornou possível recuperar parte do pedaço da Petrobras entregue por Fernando Henrique Cardoso, ao vender suas ações na bolsa de Nova York.
Hoje, este assunto se resumirá em pequenas e ácidas matérias nas páginas de economia dos jornais.
Em 20 anos, talvez, meus netos aprendam nos livros de escola sobre esta segunda independência – a econômica – do Brasil.
Por hoje, FIM