Hoje é o último dia da Copa do Mundo do Brasil.
O país e o povo fizeram a melhor de todas as Copas, mas em campo as coisas foram de mal e pior.
Tudo bem.
Tudo passa.
Mas essa derrota em campo é mais que uma derrota em campo.
O campo é o de menos.
O problema está na engrenagem CBF, cartolas, televisão, dinheiro…
Pois, bem:
Os candidatos já estão em campo.
E quem tem medo de olhar no olho da população não pode nem deve receber voto nenhum.
No Acre se conhece os políticos que saem às ruas para falar e ouvir as pessoas.
Porque política é sinceridade.
Embora haja a traição que a política adora.
A política não tolera, é certo, o traidor.
E traidores são todos aqueles políticos que não andam nas ruas durante seus longos mandatos.
Não se dispõem a ouvir as queixas e as cobranças do povo.
Quando andam nas ruas fingem que estão ao celular para que ninguém se aproxime.
No Acre está cheio de politico do celular.
Não tá falando com ninguém, mas finge que fala para não ouvir o que o povo tem a falar.
Por isso nas ruas, feiras, botecos e toda sorte de lugares deste Acre a Perpétua é venerada.
Não se esconde.
Aprendeu isso no sindicalismo, onde os trabalhadores são mais conscientes e cobram diariamente suas entidades.
Andar na rua para Perpétua é normal.
Mesmo os que não a apoiam a tratam com dignidade e respeito.
A maioria que se aproxima confessa logo sua paixão por ela.
Porque Perpétua é uma política que não se esconde das pessoas.
Que tem causas a defender.
E na política quem não tem causa é melhor ficar em casa e não se meter a pedir votos.
A campanha tá rua.
Ainda no começo.
Mas já se vê quem tem sinceridade a mostrar.
Hoje é o último dia da Copa do Mundo no Brasil.
Todos esperavam outro desfecho.
Em outubro todos esperam o melhor desfecho.
Lula apoia Perpétua – vídeo
A derrota da Seleção no campo é a derrota da CBF e seus aliados
[O jornalista Juca Kfouri mostra quem é o principal tentáculo da CBF no Senado]
Aécio ama a CBF
Autor – Juca Kfouri
Aécio Neves é amigo de José Maria Marin e o homenageou, escondido, no Mineirão.
Deu-se mal porque o que escondeu em sua página na internet, Marin mandou publicar na da CBF.
Aécio também é velho amigo de baladas de Ricardo Teixeira e acaba de dizer que o país não precisa de uma “Futebras”, coisa que ninguém propôs e que passa ao largo, por exemplo, das propostas do Bom Senso FC.
Uma agência reguladora do Esporte seria bem-vinda e é uma das questões que devem surgir neste momento em que se impõe um amplo debate sobre o futuro de nosso humilhado, depauperado e corrompido futebol.
Mas Aécio é amigo de quem o mantém do jeito que está.
Não está nem aí para os que reduziram nosso futebol a pó.
Post scriptum jrbrana: agora eles começam a atuar juntos para evitar que o Estado brasileiro intervenha nessa entidade carcomida e altamente suspeita.
A malandragem ideológica para defender a CBF
Autor – Luis Nassif
GGN
Macumba ideológica: uma receita de como defender o indefensável e impedir as mudanças.
Confiram:
1. FIFA, CBF manobrando interesses gigantescos do marketing esportivo e dos direitos de transmissão montaram uma estrutura mundial de corrupção.
2. Aí, a CBF impõe ao Brasil o maior vexame futebolístico da história.
3. O efeito positivo é abrir a discussão para reformular o futebol brasileiro.
4. Reformulação passa por definir futebol como política pública. Ou seja, criar uma agência reguladora, acabar com os abusos de poder econômico da CBF, impor uma lei fiscal para os clubes, definir uma legislação que liquide, de vez, com o poder corrupto da CBF, acabar com a eternização dos dirigentes esportivos e coibir a cooptação esportiva nas eleições da entidade.
5. Basta, no entanto, levantar uma palavrinha mágica – Futebobras – para desviar totalmente a discussão. É estatização, não é estatização. Repórteres atilados – desses que conseguiram montar matérias sobre a estratégia do Planalto para enfrentar a derrota de 7 x 1 mal o jogo tinha acabado – alimentam a fogueira, dizendo que a presidente puxou a orelha do Ministro dos Esportes pelo fato de ele ter sugerido a estatização. Apesar do episódio Pasadena mostrar que tudo é possível, duvido que Dilma tenha embarcado nessa jogada.
6. Regulação é elemento central de funcionamento de qualquer mercado. E a regulação sempre é encaminhada pelo Executivo.
7. Disse-não-disse-porque disse-se não disse e agora a discussão vem para o nível abaixo da terra, onde costuma ser enterrada qualquer ideia que signifique modernização do país.
Quando escrevi “O caso de Veja” (clique aqui) contei como se dava a esperteza do macartismo, da ideologização rasteira. Monte a teoria conspiratória, crie a ameaça vermelha. Depois, aproveite a radicalização para jogar para debaixo do manto macartista todas as jogadas e malandragens do seu interesse.
Enfrentar uma organização suspeita, agora, passa a ser estatização. Conte outra!
(…)
Por hoje, FIM