Governador Tião Viana entra na roda com a juventude… ‘Renovado’

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Foto: andrea zilo

 

Os partidos de esquerda do Acre sempre inovam.

A juventude fez a roda e chamou o candidato da Frente Popular, Tião Viana, para responder perguntas de interesse dela.

É a primeira vez numa campanha política no Acre – quiçá no Brasil – que um governador candidato à reeleição se submete a uma sabatina exclusiva de jovens.

O encontro foi na noite de segunda, na Central da Campanha, na Avenida Ceará.

Assuntos diversos.

Respostas concretas.

A juventude queria saber sobre Educação, Saúde, Internet, Segurança… Tudo!

Esse fato é apenas um exemplo de como os governos progressistas do PT, PCdoB e os demais partidos da FP mudaram de uma vez por todas os rumos do Acre.

Enfrentar a juventude, em qualquer situação, é sempre um risco político – no mínimo incômodo –  para qualquer candidato, ainda mais para um governador.

Mas não foi.

Foi sincero.

Foi autêntico.

A juventude fez perguntas sérias porque queria saber sobre coisas sérias que dizem respeito ao Estado do Acre.

O governador se comportou como se tivesse na TV e numa entrevista normal.

O candidato respeitou os jovens, os meninos e meninas que se agitaram para estar na Central da Campanha para fazer uma pergunta a Tião Viana.

A primeira frase do governador resume tudo o que foi o encontro com os jovens em plena campanha eleitoral.

-Estou renovado com a presença de vocês aqui.

É pra renovar mesmo.

A Frente Popular dá mais uma mostra de como pode reinventar a forma e o jeito de lidar com os desafios.

Às vezes é preciso entrar na roda.

Foi o que Tião Viana fez.

E se saiu muito bem.

Ainda estou – eu e toda sociedade acreana –  aguardando uma iniciativa simples e criativa dos candidatos majoritários da Oposição.

Placar da campanha eleitoral 2014 no momento:

Tião Viana 1 x 0 nos adversários.


 

De volta às origens

 

Perpétua voltou ao convento das freiras dominicanas de Cruzeiro do Sul.

Foi apenas uma visita, que lhe rendeu carinho e afeto das irmãs.

Como sempre tem sido toda vez que vai lá.

Post scriptum: ainda sobre a cavalgada, Perpétua ouviu várias vezes o elogio por ter ido a pé no meio das pessoas, enquanto seu oponente, o doutor GladsonC, preferiu o conforto de um lombo de um quadrúpede.



Olhem esses números

 

A Fecomércio fez a pesquisa na rede hoteleira recentemente e descobriu que em relação aos visitantes que se hospedam:

39% vêm do interior do Acre;

32% de outros estados do país; e

29% são de estrangeiros, com predominância de peruanos e bolivianos.

Percentual dos estrangeiros é significativo e merece atenção.

Rio Branco tem capacidade máxima para hospedar 1.520 pessoas.

Precisamos melhorar.

A reunião da SBPC realçou a necessidade.


 

Socorro!

Foto: tijolaço

E o Ministério Público de São Paulo determinou que o governo tucano promova para ontem o a racionamento de água.

Só tem água para beber para mais 100 dias…

E as chuvas não aparecem…

E os tucanos estão lá há 20 anos (des)governando os paulistas.

Eles não investiram no que tinham que investir.

Deu no que deu.

E querem voltar a (des) governar o Brasil.


 

Aprendendo com o Nassif

Brasil 2015: a política industrial da saúde

 

Autor – Luis Nassif

Muito se tem falado em um novo modelo econômico casado com as demandas sociais, explorando as necessidades do país em saúde, educação, saneamento etc.

O modelo existe e está pronto para servir de modelo a outros setores. Trata-se do Programa de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Ministério da Saúde, a melhor e mais promissora política industrial moderna lançada no país.

Criado na gestão José Gomes Temporão, no Ministério da Saúde, reforçado na gestão Alexandre Padilha, preservado depois dos problemas da Labogen, e nas mãos firmes de Carlos Gadelha – Secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde -, o PDP é um modelo vitorioso.

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Não segue a receita da Índia. Lá, montaram grandes multinacionais de genéricos e princípios ativos, mas totalmente dissociadas da política da saúde. Dos 1,2 bilhão de habitantes, apenas 400 milhões têm acesso à medicina ocidental.

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No caso brasileiro, o PDP foi desenhado a partir das necessidades da população.

Parte-se do princípio que nem toda incorporação tecnológica é adequada. Cabe ao Ministério da Saúde definir as prioridades. Outra característica brasileira é a rede de laboratórios públicos, praticamente inexistentes em outros emergentes.

Definidas, entra em cena o modelo, que conta com as seguintes pernas:

O Ministério da Saúde definindo as compras.

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) financiando as empresas; e a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) financiando a pesquisa.

Um laboratório público, incumbido de assimilar a tecnologia.

Uma multinacional incumbida de transferir a tecnologia.

Um laboratório brasileiro definindo o acesso ao mercado.

Até agora foram assinados 104 contratos de PDPs, para 97 produtos, sendo 66 medicamentos, 7 vacinas, 19 produtos para a saúde e 5 de pesquisa e desenvolvimento. Entraram 79 parceiros, sendo 19 laboratórios públicos e 60 privados.

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Tem-se o mercado. De 2004 a 2011 o mercado brasileiro de medicamentos saiu da 11a para a 6a posição mundial, atrás apenas dos Estados Unidos, Japão, China, Alemanha e França.

Tem-se o sistema de compras, graças à estrutura do SUS. Atualmente as compras das PDPs chegam a R$ 8,5 bilhões/ano.

Tem-se os laboratórios públicos. E tem-se os mecanismos de financiamentos dos privados nacionais.

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A inclusão do produto precisa obedecer a pelo menos um dos critérios fixados: produto essencial para o SUS e para a capacitação tecnológica do país; custo de aquisição no SUS e/ou déficit da balança comercial superior a R$ 10 milhões; incorporação no SUS: protocolos clínicos novos; e com risco de desabastecimento.

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Finalmente, tem-se a fronteira tecnológica. Segundo Temporão, dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que nos próximos vinte anos, as doenças de maior impacto serão a demência e os distúrbios neuropsíquicos.

Além disso, o modelo atual da indústria farmacêutica – baseado na química – está esgotado. A curva de novos lançamentos vem caindo gradativamente.

A nova onda será a dos biofármacos, de moléculas grandes e complexas.

É essa nova fronteira tecnológica que fecha o ciclo, permitindo ao país reforçar sua política de saúde apostando no futuro.


 

Samba do avião do titio… do Aécio


Bossa do Aécio – Samba do Avião por sergio-queiroz


 

Por hoje, FIM
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