Sessão na Câmara de Sena: oposição com preguiça e situação também


Autor: J R Braña B.

A sessão desta noite de terça-feira na Câmara de Vereadores de Sena Madureira foi água com açúcar.

Mamão com mel.

Uma moleza.

Melhor, só sorvete de limão siciliano, que é uma delícia.

A oposição apareceu com  uma preguiça danada e a situação adorou.

Alguns assuntos foram abordados, como ramais, e o antigo problema do cemitério, que mereceu do vereador Cleyton, PT, um ofício encaminhado à prefeitura para que esta tome providências.

Raimundo Sales, por exemplo, disse que vai ‘estudar direitinho’ (não falou por quanto tempo) o assunto Lava Jato para poder se posicionar.

Jair Alves foi direto: disse que estão roubando ‘bilhões’ (ele confunde milhão com bilhão)

Tom falou de sua viagem à zona rural e, sentido-se indisposto, pediu para ir embora.

[Ah…fora a sessão modorrenta, ainda teve os anúncios comerciais que entram durante a transmissão na internet interrompendo as falas dos vereadores. Isso se resolve pagando uma mensalidade que não é muito caro, porém, é em dólares e no cartão de crédito]

Continuando…

Jossandro, oposição tucana, fez altos elogios ao complexo de Piscicultura do governo na capital embalado por uma informação do colega Raimundo Sales.

E Adalberto Brito, que todos esperam que jogue gasolina no plenário quando vai falar, estava de férias: reclamou apenas que a Receita Federal não está atendendo no município (prédio estaria em reforma).

Como se vê, hoje a câmara de Sena (seus vereadores) se comportou como uma família civilizada numa ceia de Natal.

Mas na próxima semana as coisas podem mudar.

Tem dias que até a oposição se nega a ser oposição.

É quando a situação agradece penhoradamente.

Porém, uma câmara não é casa de família.

É uma casa política, de debates intensos e interesses controversos.

Como é a sociedade.

 

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