-Enquanto eu estiver na presidência a chance é menos que zero’, disse no México a presidenta.
Parte da velha mídia vem fazendo campanha para mudar o regime que retira do Brasil o controle sobre a exploração do pré-sal.
Os recursos do Pré-sal só chegará à Educação se ficar sobre o controle do estado brasileiro.
O governo precisa explicar isso de forma clara na internet e na TV.
Todo dia.
O senador paulista do PSDB, o Serra (e os seus), é o comandante dessa intenção lesa-pátria.
Ele quer entregar para as empresas estrangeiras o pré-sal.
Não!
J R Braña B.
GovFed
Risco de mudar regime de partilha na exploração do pré-sal é de menos mil, afirma Dilma Rousseff
A presidenta Dilma Rousseff voltou a defender neste domingo (24), o regime de partilha, adotado para a exploração do pré-sal brasileiro, afirmando que a possibilidade de se adotar o regime de concessão para essa área não existe. “Eu acho que [a possibilidade] não é zero. Enquanto eu estiver na presidência, é menos mil. O modelo de partilha é um modelo baseado nas melhores práticas internacionais”, disse em entrevista ao jornal mexicano La Jornada.
Para essa posição, corrobora a própria história da exploração do petróleo no Brasil, que tem características próprias, inclusive com a participação popular pela nacionalização do petróleo e criação da Petrobras. “O Brasil passou pelo menos uns 20 anos discutindo se aqui tinha petróleo ou não, porque procuravam em terra. Aqui, em terra não tem. É muito difícil, é pouco petróleo e não é de boa qualidade. Aí, a Petrobras entrou em águas rasas, na Bacia de Campos, e achamos o petróleo. Era muito? Não. Em alguma área era petróleo pesado, mas dava”.
Desde então, a empresa evoluiu até se tornar a maior exploradora de petróleo em águas profundas do mundo. Por isso, agora, o modelo de concessão faz todo sentido. “Qual é a diferença dele para o modelo de partilha? É quem é dono do óleo descoberto. No [modelo] de concessão, o dono do óleo descoberto é quem descobre. Por quê? Porque o risco é muito alto. No de partilha, quando você sabe aonde está o óleo, que ele existe, que ele é de boa qualidade, o risco é pequeno. Então, é justo, e mais do que justo, é completamente legítimo que o petróleo descoberto seja, uma parte, do Estado nacional”.
Dilma recordou que o Brasil buscou informações e descobriu que, em todos os lugares onde se sabia que tinha petróleo de boa qualidade e abundante, como no caso da Noruega, o modelo em vigor era o de partilha. “Quem achar que o modelo de partilha é algo ideológico, está equivocado. O modelo de partilha é a defesa dos interesses econômicos da população deste País, que é dona das suas riquezas naturais, em especial do petróleo”, já que foi difícil achar esse recurso natural no Brasil.