Deputada de oposição no Hospital de Sena…a invasão! (parte 2)


J R Braña B. –

Bem, parece que não foi somente uma visita o que a deputada de oposição, Eliane Sinhasique (PMDB), fez ao hospital de Sena Madureira.

Ou pretendeu fazer.

Foi mais do que isso.

Foi uma invasão ao centro cirúrgico, o que a ninguém (exceto pessoas autorizadas e com os paramentos adequados) é permitido fazer.

Nem o governador Tião Viana, que é médico, pode entrar em qualquer centro cirúrgico caso não cumpra as exigências de praxe de uma unidade hospitalar.

Muito menos uma deputada e seu séquito de assessores, que chegaram a entrar no centro cirúrgico do hospital JCF a pretexto de quê mesmo, hein?

Foi quando a responsável do setor, que estava em sua sala, surpreendida com a balbúrdia dentro da unidade, foi ver o que estava acontecendo e deu de cara com a deputada e seus aspones (assessores de p… nenhuma)

oestadoacre.com transcreve a informação repassada por uma fonte do hospital que estava presente e teria ouvido o seguinte diálogo:

Enfermeira Márcia Fontana, educadamente: A senhora não pode estar nesse local (centro cirúrgico) sem os devidos preparos…

Eliane Sinhasique: Eu sou deputada…!

Enfermeira: Me perdoe, mas a senhora pode até ser deputada, mas aqui a senhora não pode entrar sem os devidos paramentos…

Eliane Sinhasique: Você é a diretora?

Enfermeira: Não. Mas sou a enfermeira responsável da sala de parto e centro cirúrgico e o seu mandato não lhe dá o direito de sair entrando em qualquer lugar. Perdão, deputada…… saia……saia…..saia…… Deputada, se eu tiver uma emergência agora……. vou ter que esterilizar uma sala toda…!


Post scriptum (PS):
 
Quero só ver o que deputados da situação vão dizer sobre esse assunto na primeira sessão da Aleac, na volta do recesso.Especialmente o deputado Nelson Sales, padrinho político da atual gestão do hospital JCF.
E por fim, agiu muito bem essa enfermeira do hospital de Sena se, claro, foi dessa forma que agiu mesmo.
Espero que tenha sido dessa forma mesmo.Servirá de exemplo para os gestores de órgãos públicos.

Que não devem se intimidar com os paladinos da oposição, mesmo que eles estejam fantasiados de deputados.

Parte 1, aqui

 

(

 

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