Cortar dos pobres para pagar juros ao capital.
Tá bom.
J R Braña B.
Do Congresso em Notas:
ORÇAMENTO. A semana que passou fechou o ano com vitórias expressivas do Governo: aprovação do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei do Orçamento Anual. A discussão sobre o orçamento foi razão de uma queda de braço dentro da própria base de governo. De um lado, mais à direita, o Deputado Ricardo Barros (PP-PR), vice-líder do Governo no Congresso e relator do orçamento, propunha cortar 10 bilhões do Bolsa Família, para satisfazer a meta de superávit proposta por Joaquim Levy.
De outro lado, mais à esquerda, o Deputado Paulo Pimenta (PT-PR), líder do Governo para o Orçamento, propunha zerar a meta de superávit para não haver cortes no Bolsa Família e estimular o crescimento da economia. O resultado foi que o Bolsa Família segue sem cortes e a meta de superávit foi reduzida de 0,7 para 0,5% do PIB. Joaquim Levy havia prometido sair caso a meta de 0,7 fosse reduzida. Não sabemos se essa foi a causa principal, mas ele de fato saiu. As forças sociais que elegeram Dilma venceram esta batalha.