No Acre – em Rio Branco especialmente, a polícia consegue elucidar mais de 80% dos crimes praticados.
No interior, esse índice chega próximo de 100%.
A polícia do Acre – a PM – segundo o ministério da justiça, é a menos corrupta do Brasil.
Mas nem sempre foi assim.
A polícia do Acre já foi muito corrupta.
As mais corruptas hoje em dia são a do Rio de Janeiro e São Paulo (novidade…!)
No Acre, a violência, que não é somente aqui, mas em todo Brasil – merece todo esforço do poder público e isso tem acontecido em que pese as dificuldades de orçamento que vive o estado nos últimos anos.
Mas é um exagero, para não dizer outra coisa, afirmar que Rio Branco é refém da violência.
Não há nenhuma banda criminosa na capital que esteja atuando livremente ou que tenha posto as forças de inteligência e de repressão do Acre de joelhos.
No entanto, o sensacionalismo midiático barato de alguns, ajudados por programas bregas de tv que só falam em sangue, serve de escada para se fazer crer que a cidade está sem comando.
Não!
A violência na capital é real, como é em todo o Brasil e nas principais cidades da América do Sul.
Porém, Rio Branco não é refém do crime.
Está muito longe disso.
Rio Branco pode ser refém da ignorância e do show histérico dos datenas e dos marcelos locais da vida.
PS: O que sempre questiono na polícia da capital é a sua presença nas ruas. Não se vê policiais nas esquinas. Por quê não duplas de policiais em cada entrada de bairros? Nem veículos parados da polícia em pontos estratégicos se vê. Isso é básico em segurança. Nas estradas do Peru, a cada 30 minutos você encontra uma viatura e dois policiais parados. Nas cidades peruanas, até nas pequenas e distantes dos centros, as esquinas têm sempre um policial em cada canto da quadra. Será que é difícil fazer o mesmo em Rio Branco? Não precisa inventar nada. Só copiar.
J R Braña B.