GGN: Sem divulgar uma prova sequer, MPF monta outra ação contra Lula

Luis Nassif, GGN

A tática de sufocar a vítima com uma infinidade de inquéritos e ações continua sendo praticada pelo Ministério Público Federal contra Lula.

Pelo que saiu nos jornais, a última denúncia – pela Procuradoria da República do Distrito Federal – usa o mesmo estratagema primário de juntar três ou quatro peças soltas e cometer as ilações mais sem nexo.

É uma denúncia fantástica! Não consegue comprovar a participação de Lula em nenhuma das operações. O máximo que conseguiu foram dados de um par de lobistas arrotando intimidade com Lula, prometendo interferir em grandes projetos, sem conseguir nada. Ou seja, vendiam fumaça, no jargão dos lobistas.

A maneira de incluir Lula foi simples: Lula também vendeu fumaça. Em nenhum momento há a menor comprovação de que Lula influenciou em qualquer dos negócios. Logo, ele vendeu influência e não entregou. E tudo isso é dito com a maior leviandade, sem a necessidade de um elemento de prova sequer.

Um dos negócios foi a compra de jatos da Saab-Scania. A decisão foi tomada no governo Dilma Rousseff. A denúncia poupa Dilma, que não sabia de nada. Se não sabia, de que maneira Lula tentou interferir? Por osmose?

As únicas evidências são de que o casal de lobistas se jactava de sua amizade com Lula – dos tempos em que Lula era presidente do Sindicato dos Metalíurgicos e o lobista era o homem da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Autoveículos)

Se o lobista prometeu, e Lula não interferiu, então Lula vendeu fumaça.

Esse é o nível atual a que levou a politização do Ministério Público Federal na gestão do Procurador Geral Rodrigo Janot, sem medo da manipulação e sem medo do ridículo.

Por não ter acesso à íntegra da denúncia, me baseio no que saiu no site do MPF (https://goo.gl/oJ5NFi). Nela, não se divulga nenhuma prova que consolide as acusações feitas. Nem se apresentam os argumentos dos acusados.

(…)

Leia a íntegra aqui no GGN

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