Nazaré Araújo, pode ser tudo, menos uma mulher recatada

                                                                                      Nazaré quer ser governadora do Acre

Filha de quem é (José Augusto e Maria Lúcia Araújo) e com a experiência de vida que viveu no ambiente político na infância, adolescência  – na repressão da Ditadura, especialmente – Nazaré Araújo nem se quisesse adotaria uma postura recatada.

Uma mulher recatada e do lar – forma preconceituosa que a revista Veja classificou a mulher de Temer – não envereda no jogo bruto da política e vira vice-governadora e pensa em chegar ao cargo máximo no estado.

Nazaré é uma pessoa educada, civilizada, cortês, elegante, ‘una femme mince’, como dizem os franceses, menos recatada.

E é bom que não seja.

Mulher recatada é um conceito atrasado do século XIX e o Brasil não é o mesmo desse tempo.

Recatada, a mulher, é estar à sombra…só na retaguarda do marido…bem Brasil conservador e machista.

E Nazaré não vive à sombra…

Dilma não vive nem vivia à sombra de homem…

Cristina Kirchner, da Argentina,  idem…

Michele Bachelet, Chile, idem…

Merkel, Alemanha, idem…

Hillary Clinton, EUA, idem…

Nem a minha mãe, dona Rda Braña, viveu à sombra do meu pai (in memorian)…no mínimo lado a lado decidindo as coisas da vida da família.

Até hoje, ela decide.

A sociedade precisa de mulheres na política, na vida… mulheres altivas, ativas, conscientes, decididas e preparadas para ajudar a mudar as coisas que precisam ser mudadas.

Nazaré Araújo propõe se colocar à frente…é o que dá para entender de sua entrevista ao ac hoje

Que assim seja.

J R Braña B.

 

 

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