Argentinos reagem contra perseguição à Cristina (e aqui, quando será a reação?)

Em Buenos Aires, na plaza mayor, em frente à Casa Rosada, (essa, sim, a verdadeira Casa Rosada) milhares vão às ruas protestar contra a perseguição do governo (que, com ajuda de um juiz e a velha mídia porteña) pediu a prisão da atual senadora e ex-presidenta Cristina Kirchner (que tem imunidade parlamentar).

Acusação do Moro argentino: governo de CFK ter ajudado a não elucidar o atentado à Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) em julho de 1994.

-Isso é uma cortina de fumaça para encobrir as reformas trabalhistas e as aposentadorias – diziam os manifestantes.

Na Argentina, diferente de nós brasileiros, o nível de consciência entre os trabalhadores, servidores públicos, é muito maior.

Aqui, a perseguição implacável a Lula não tem fim…e não há ainda uma reação do povo (que melhorou de vida no governo do PT) em defesa do maior líder popular da história do Brasil.

Como se vê, a perseguição às lideranças e aos partidos de esquerda é continental…não é algo aleatório…é planejado…o mercado, os bancos, o sistema financeiro (com ajuda do judiciário de classe e da mídia de classe) precisam dominar a todos e nos impor o seu tacão e seu modelo de vida e exploração.

Precisa desenhar mais?

J R Braña B.

Protesto no final da tarde desta quinta, em Buenos Aires contra a perseguição jurídica contra Cristina (foto e montagem: página 12)

Reação de Cristina Kirchner:

* “El presidente Macri sabe que es una causa inventada”.

* “Me quieren callada y con la espada de Damócles en mi cuello”.

* “Saben que no hay traición, la única traición es no respetar lo que la Constitución dice y ese no es nuestro lugar”

* “Quiero decirle al Gobierno y al presidente Macri que la campaña electoral terminó. Argentina necesita respuestas a los problemas: los jubilados necesitan saber que sus haberes no van a ser disminuidos, los trabajadores que no van a ser precarizados”.

* “Armaron una escena para imputar personas”.

* “Activaron los trolls en las redes con la detención de Zannini a la madrugada para revertir las críticas a las políticas del Gobierno”.

* “Usan el ejército de trolls para perseguir y disciplinar a la oposición”.

* “Es una persecución política inédita en la democracia”

* “Mauricio Macri es el director de orquesta de esta persecución”

* “Quieren intimidar y asustar para disciplinar a la dirigencia y a la sociedad”

* “En momentos en que se pretenden disminuir las jubilaciones pretenden tapar que se está fracasando en las políticas económicas del gobierno”.

* “Quieren también provocar una reacción política para reafirmar ese relato político de construcción de enemigos internos”.

* “No quieren que nuestra voz esté en el Senado”

Sair da versão mobile