Cena hilária na agência-bosque da Caixa Econômica Federal no meio da manhã desta quarta-feira.
Um sujeito, dizendo-se (na verdade fazendo um discurso político-eleitoral) servidor da prefeitura da capital reclama de uma cobrança do banco (a tal ‘cesta de serviços’) debitada em sua conta…algo como quarenta e poucos reais.
-Viu…esse f%+#X do prefeito, o chame-chame, mudou nossa conta para esse banco, que agora faz esses descontos… e ele ainda quer ser governador – repetia o suposto servidor, uns 30 e poucos anos – na zona dos terminais eletrônicos lotados de pessoas.
Repetiu as mesmas frases umas três vezes, deu o seu recado político…não era um inocente…e foi embora.
Traduzindo: é preciso ajustar a comunicação da prefeitura com a população (com o próprio servidor municipal)…e explicar que a prefeitura não tem responsabilidade sobre cobranças de serviços definidas pelo banco…a não ser que tenha sido acordado alguma coisa na hora da transferência das contas do município para a instituição federal…porém, o sindicato saberia.
Agora assalto por assalto em bancos, desses batizados de ‘cesta de serviços’ – as instituições privadas cobram até mais e em nada colaboram com a função social no Acre que Caixa e BB, mesmo com seus péssimos serviços ao público, são obrigados a cumprir.
A propósito, os finais de mês no Acre é que se vê que somos mesmo uma grande Renca de pobres…todos ao mesmo tempo nas agências para buscar as sobras que nos dedicam.
A propósito 2: Renca é o coletivo de pobre.
J R Braña B.
Já está no ar a rádio oestadoacre…pelo laptop, desktop e celular…conversa, música, notícias…acessou o blog já começa ouvir…!