# mazinho sena usina asfalto
(fotos: douglas richer)
Todos sabiam que não seria fácil pôr em funcionamento a usina de asfalto da prefeitura de Sena Madureira, que foi comprada há um ano.
Por que?
Porque o município, a prefeitura, não têm condições de comprar os insumos suficientes para fazer a roda girar…a usina funcionar.
O que fez Mazinho? Criou uma autarquia (uma espécie de Emurb) para gerir a usina de asfalto…porém, os negócios para a usina (vender asfalto usinado para empresas que atuam na BR-364, por exemplo) ainda não apareceram.
Vão aparecer?
Esse é o problema que deixou a usina um ano parada.
Agora, como a pressão da população (e a eleição se aproximando) aumentou em cima da prefeitura, ela precisa fazer funcionar a usina de asfalto.
Nesta semana, após o problema nos primeiros testes da usina (que oestadoacre deu e ninguém mais deu) parece que foram superados os obstáculos iniciais.
As fotos mostram o prefeito e a primeira dama (ela ainda será candidata?) felizes da vida e com razão mostrando uma pequena via sendo asfaltada (a rua da casa do deputado Nelson Sales, que ama Mazinho e a recíproca é verdadeira).
Todo mundo (inclusive este blog) que ver as vias de Sena todas recuperadas.
Porém, não será fácil com apenas os recursos da prefeitura…
Desde o começo da gestão Mazinho era preciso ter feito um cronograma de compra de insumo mensal para, com uma quantidade razoável acumulada – deixar as ruas da cidade zeradas em buracos…isso (a compra dos insumos) não foi feita.
A usina, sozinha, não resolve o problema e a venda de serviço para as empresas que atuam na BR do Fim do Mundo não aparecem.
Está aí um pepino para o prefeito Mazinho resolver:
É matemática pura: sem negócios para movimentar a autarquia/usina não haverá dinheiro…sem dinheiro para comprar insumos não haverá asfalto usinado…sem asfalto usinado não haverá pavimentação em quantidade desejada pela prefeitura….sem ruas asfaltadas a pressão crescerá ainda mais….e…Já, já a eleição acontece….
E aí a conta da fatura politica será cobrada ao prefeito sem dó nem piedade.
J R Braña B.