Cuidado! Brasil terá seis mil casos de câncer de pênis até o final do ano

pênis novembro azul

Divulgação (Central Press)

Doença está relacionada com HPV e pode causar amputação. No país, cerca de mil órgãos sexuais masculinos são amputados todos os anos

Em novembro, mês da saúde do homem, é importante lembrar de uma doença que, apesar de pouco comentada e rara, é perigosa: o câncer de pênis. Até o final de 2018, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil terá cerca de seis mil novos casos – 2% do total de tumores que vão atingir pessoas do sexo masculino. Falta de higiene, idade avançada, fimose e baixas condições socioeconômicas estão relacionadas à doença. Mas, segundo a literatura médica, outro fator também contribui para o seu surgimento: o papilomavírus humano (HPV), uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) cuja transmissão ocorre por meio do contato direto com a pele ou a mucosa infectada.

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VACINAÇÃO – A principal e mais eficaz forma de prevenção do HPV, segundo o Ministério da Saúde, é a vacinação. Ela é distribuída gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninos de 11 a 14 anos, meninas de 9 a 14 anos, pessoas que vivem com HIV e aquelas com idade entre 9 a 26 anos que receberam transplante. Os adultos fora dessas faixas podem adquirir a vacina na rede privada.

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CÂNCER – Além da vacina contra o HPV, outras medidas também são necessárias para prevenir o câncer peniano. O INCA sugere limpeza diária do órgão masculino com água e sabão, principalmente após as relações sexuais e a masturbação, e cirurgia de fimose, pois a pele de prepúcio é estreita ou pouco elástica e impede a exposição da cabeça do pênis, dificultando a limpeza adequada e a utilização do preservativo


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