eleição2020
Numa democracia (repito, numa democracia) os principais atores de uma campanha eleitoral são os candidatos (os políticos) e as pessoas (os eleitores).
Os que vão cuidar da burocracia eleitoral (gerenciar o pleito) não podem sair por aí gritando que vão prender e mandar soltar porque são os bambambãs e têm a seu dispor parte do aparato repressor….
…Esses são apenas os que vão cuidar da burocracia eleitoral (e serão pagos, muito bem pagos, para esse trabalho burocrático ainda não dispensável).
Autoridade eleitoral boa é autoridade eleitoral discreta, que não perde sono pensando na ribalta, nas câmeras e microfones…
As luzes numa eleição são um direito dos artistas da política, repito, os candidatos – e o povo que vai escolher seus representantes municipais, no caso, agora.
No mais, o que se começa constatar é a exibição desnecessária de figuras arrogantes, donos da verdade e da justiça – no fundo, nada discretas – que só pensam em ser mais importantes que o acontecimento eleitoral…
Sabe aquele arrogante que fura a fila e exige ser atendido primeiro que todos porque se considera o último bombom de cupuaçu da vitrine?
Este blog não dá a menor atenção a esses boçais-sazonais-eternos, que vão deitar e rolar nesta campanha como tutores do direito e dos bons costumes.
Se não sabe do que estou falando…dá uma olhada nos sites da capital…e verifica as poses arrogantes, ridículas dos que se pretendem proprietários da campanha eleitoral.
Nesta campanha vamos precisar muito recorrer aos ensinamentos do grego Esopo (que não se sabe se algum dia existiu ou não…mas suas fábulas estão aí há mais de 2 milênios ajudando a gente a compreender o comportamento dos humanos ridículos).
J R Braña B.