Sim, vulneráveis, velhos foram presas fáceis do bolsonarismo

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velhosMulher durante atos em Brasília, em 8 de janeiro; insegurança, nostalgia e percepção de ameaça a valores tradicionais, junto a suscetibilidade à desinformação, colocam pessoas mais velhas sob risco do populismo e extremismo de direita

Argumento padrão (sem lógica e sentido) desse tipo de pessoa mostra a BBC.

-Quero um país melhor para mim, para você e para todos. O Lula e a esquerda vão implementar o comunismo no Brasil. Vamos virar uma Venezuela, uma Cuba, uma Coreia do Norte.

(…)

Diz Mirian Goldenberg, professora-titular do Departamento de Antropologia Cultural do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

-Existe maior vulnerabilidade dos mais velhos ao discurso que provoca medo e ameaça destruir o mundo que eles conhecem e onde se sentem seguros e protegidos.

-O WhatsApp e a mídia de extrema direita se tornaram armas poderosas para provocar medo e insegurança nos mais velhos. Eles sentem muito mais medo com as ameaças de destruição dos seus valores.

(…)

Em tempo: essa foi uma das armas da extrema-direita para arregimentar pessoas para suas teses antidemocráticas no Brasil.

Em tempo 2: esse tipo de pessoa, desinformadas da realidade, repetem coisas tipo o comunismo, sem saber uma vírgula do que seja o comunismo até como conceito. Essas repetem mecanicamente: ‘não queremos um Brasil comunista’ e pronto.

Em tempo 3: o zap é canal preferido dessas pessoas vulneráveis para obter informações (e é no zap e afins o paraíso das fake news da extrema-direita bolsonarista)….os velhos foram e são as vítimas preferidas…mas não só os velhos…jovens, gente de meia idade, pessoas da classe média, professores sem noção e indivíduos ditos esclarecidos caíram na armadilha.

Em tempo 4: dona Rda Braña, 83, não caiu nessa armadilha…porque se informa por diversos meios, tem seu o zap…mas soube discernir o caminho democrático que o Brasil deveria seguir…e votou contra o bolsonarismo e sua escória. Nunca titubeou.

J R Braña B.

PS: para ler a matéria na íntegra da BBC News, aqui

 

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