Teias Hereditárias: descobrindo vidas salvas

Por Isabella Placeres

UOL – Você tem alguma doença hereditária na família? Esta é uma informação importantíssima para garantir a própria saúde e a dos filhos, e identificar estes problemas pode salvar vidas. Pensando nisso, Ana Maria Digital conversou com o médico cardiologista Heron Rached para trazer este assunto à tona no Dia da Família, nesta segunda-feira (15). O especialista diz que é importante começar diferenciando as doenças hereditárias, genéticas e congênitas: Hereditárias: transmitida através do DNA; exemplo: câncer de mama Genéticas: alteração na formação do cromossomo; exemplo: Síndrome de Down Congênitas: alteração no gene, mas não necessariamente os pais padecem da mesma doença; exemplo: anomalia de Ebstein.

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Dentre as doenças hereditárias mais comuns, encontram-se: câncer de mama, diabetes, anemia falciforme, doenças coronárias, hipertensão, infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral), dislipidemia (colesterol alto), diabetes, distrofia muscular, fibrose cística e síndrome de Patau. No total, 3% a 7% dos nascidos vivos possuem alguma doença hereditária, genética ou congênita.

DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS

Apesar de não serem comumente associadas à hereditariedade, as doenças psiquiátricas também se encaixam nesta classificação. Neste sentido, o médico cardiologista explica que, assim como as doenças fisiológicas podem ser “engatilhadas” por determinados fatores, acontece o mesmo com as psiquiátricas.

FATORES DE RISCO

Dessa forma, o contexto no qual a pessoa está inserida é importante na manifestação da doença ou não. Como já mencionado, o tipo de doença, o estilo de vida e o comportamento relacionado à geração são fatores que influenciam nisso.

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“Com uma nova geração vem a mudança de comportamento. Por exemplo, em 1970 se fumava mais, enquanto a geração dos meus filhos têm mais consciência de dieta low carb, de emagrecimento. Mas, ao mesmo tempo, ela é mais depressiva e a ansiosa, e certamente o estresse pertencente à ansiedade vai ter uma colaboração como fator de risco. E essa é uma geração que também depende muito do uso de drogas recreativas, e eu não consigo comparar se a maconha hoje vai ter uma expressão mais pesada do que o cigarro da década de 1970”, explica o médico.

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