JV e o carro elétrico no Brasil

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O Globo(para assinantes) perguntou a Jorge Viana, presidente da Apex…sobre o carro elétrico…..:

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Como o senhor avalia a expansão da oferta de carros elétricos no país?

Particularmente, acho que a transição da indústria automobilística brasileira não deve ser direto do carro de combustão quente por um carro elétrico. A matriz energética brasileira é exemplar no mundo e nós temos uma outra vantagem extraordinária que o mundo não tem, que é o etanol. Os biocombustíveis podem nos ajudar a fazer uma transição diferente dos outros países, pelo carro híbrido. Seria uma transição mais demorada, junto com a África e com a América Latina.

Além disso, temos que fazer a conta, porque o carro elétrico pode significar desemprego. Um carro convencional tem mais de 5 mil componentes e um carro elétrico perto de 500. Um carro elétrico, a metade do preço dele é a bateria, a outra metade, 25%, é aquela plataforma de conectividade que ele carrega, e 25% são outros componentes. Se trabalharmos com carro híbrido, podemos ter uma transição mais sustentável do ponto de vista social.

Roadster, carro elétrico da Tesla, que atinge 400 km/h e faz percurso RJ-SP duas vezes com uma carga – foto: Tesla

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Grifo meu: o setor de autopeças já vive na penúria faz anos…mesmo os carros atuais contendo os 5 mil componentes que JV se refere…

Grifo meu 2: sobre o Etanol é injustificável o Brasil ser um dos inventores desse combustível (aqui é de cana-de-açucar, mas existe de milho, arroz e aveia) – e não conseguir comercializar na bomba um preço do litro de álcool bem abaixo do combustível tradicional….

J R Braña B.

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