Acre 61: Viva o aniversariante!

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by JLab – Com 22 municípios e uma população de mais ou menos 900 mil habitantes, o Acre é um lugar único. É lá que o sol se põe por último em nosso país. Na pequena vila de Serra da Moa, situada na fronteira com o Peru, os moradores têm o privilégio de apreciar o espetáculo do pôr do sol mais tarde do que qualquer outra parte do Brasil.

O Acre tem suas raízes nas terras dos povos Apurinãs, os primeiros habitantes dessa região. A palavra “Aquiri” em sua língua ancestral significa “Rio dos Jacarés”, uma referência aos cursos d’água que serpenteiam a paisagem local.

Mas nem sempre o Acre fez parte do Brasil. Até o início do século XX, essas terras estavam sob a posse da Bolívia e do Peru. Foi somente em 1903, com a assinatura do Tratado de Petrópolis, que o Acre passou a integrar o território brasileiro. Esse acordo, negociado entre os governos brasileiro e boliviano, foi um marco importante para a história da região. As negociações com o Peru só se consolidaram em 1909.

Nesse mesmo ano, a capital do Acre, que antes era chamada Alto Acre, ganhou um novo nome: Penápolis. Mas foi somente em 1912 que a cidade recebeu o nome que conhecemos hoje, Rio Branco, em homenagem ao famoso diplomata brasileiro.

O caminho rumo à emancipação do estado foi longo. Até 1962, o governador do Acre era indicado pelo presidente da República. Mas tudo mudou em outubro daquele ano, quando foi realizada a primeira eleição para o cargo. O historiador e político José Augusto de Araújo tornou-se o primeiro governador eleito do Acre.

O Acre ocupa uma vasta área de aproximadamente 164 mil quilômetros quadrados na Amazônia brasileira. Faz fronteira com os estados do Amazonas e de Rondônia, além de compartilhar limites com a Bolívia e o Peru. As principais atividades econômicas da região são o extrativismo da borracha, agricultura familiar, pecuária, e o turismo, que um dia será melhor aproveitado

 

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