MPAC promove palestra sobre sinais e sintomas sugestivos do câncer infantil

Marcelina Freire / Agência de Notícias do MPAC

Foto: Tiago Teles

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) promoveu, nesta segunda-feira, 25, a palestra “Um alerta sobre sinais e sintomas sugestivos do câncer em crianças e adolescentes”. A palestra, ministrada pela pediatra oncologista Valéria Paiva, ocorreu no auditório do edifício-sede e faz parte da campanha “Setembro Dourado”, que tem o objetivo de conscientizar sobre o câncer infantojuvenil.

O “Setembro Dourado” é um movimento mundial que visa alertar pais, profissionais de saúde e a sociedade em geral sobre os sinais e sintomas sugestivos do câncer em crianças e adolescentes, além de enfatizar a importância do diagnóstico precoce.

A palestra contou com a presença do procurador-geral adjunto para Assuntos Jurídicos, Celso Jerônimo de Souza, representando a Procuradoria-Geral, que fez a abertura do evento e destacou a importância do tema. Também compôs o dispositivo de honra o corregedor-geral do MPAC Álvaro Luiz Araújo Pereira.

“Estamos tratando de uma temática muito importante. Sei que sairemos daqui muito mais conscientes. O exercício da medicina, especificamente voltado para esse público, é louvável, porque nossas crianças e adolescentes são a esperança do país, e quando falamos de crianças com essa doença, deve ser motivo de reflexão para todos nós”, disse o procurador.

O corregedor-geral enfatizou a importância de desmitificar o assunto. “Precisamos desmitificar esse tema. A doença não é uma sentença de morte. Algumas doenças, nós precisamos falar sobre elas para desmitificarmos”, frisou o procurador.

Em sua fala, a palestrante destacou que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada três minutos, uma criança é diagnosticada com câncer infantil em todo o mundo. Outro dado trazido pela pediatra oncologista é que 44% das crianças que perdem a luta contra a doença morrem sem serem diagnosticadas.

“Este mês de conscientização do câncer infantil é um movimento internacional, envolvendo várias instituições, porque sabemos que quanto antes diagnosticar, maior a chance de cura, principalmente em países em desenvolvimento. Existe uma ação global na tentativa de aumentar as chances de cura dessas crianças”, frisou a palestrante.

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