Bernardo Mello Franco, hoje na sua coluna (para assinantes em OGlobo) lembrou a luta de Betinho contra o comércio do sangue, que o senado quer instituir…
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Herbert de Souza não era parlamentar, mas participou da Assembleia Constituinte. O sociólogo foi voz ativa nos debates sobre saúde. Liderou uma campanha pela proibição do comércio de sangue e hemoderivados no país.
Betinho vivia uma tragédia familiar. Acabara de perder os irmãos Henfil e Chico Mário para a Aids. Os três eram hemofílicos e haviam contraído o vírus ao receber transfusões de sangue.
O cartunista e o músico morreram no início de 1988. Em vez de se abater, o sociólogo transformou o luto em ação. Escreveu artigos, percorreu gabinetes, ocupou o gramado do Congresso com manifestantes fantasiados de vampiros.
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Grifo meu: e o senado quer acabar com uma tradição de solidariedade no Brasil, que é doação espontânea de sangue…..
Grifo meu 2: Um levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde mostrou que o Acre teve 12.150 doações de sangue ao longo de 2022, que parece muito, mas ainda é insuficiente para as necessidades atuais…
Grifo meu 3: é preciso pressionar o seu parlamentar federal(senador e deputado) a se posicionar contra o comércio do sangue no Brasil.
J R Braña B.