Conferência Estadual do PCdoB: A sinfonia das mudanças..📷

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Foto: Juan Díaz

O relógio marcava 8h40min neste sábado quando começou a pulsar estuante a Conferência Estadual do PCdoB, no Colégio São José, em Rio Branco….Ali começava ecoar as vozes de líderes políticos locais numa sinfonia poucas vezes vistas na política acreana.

Eduardo Farias, presidente estadual do PCdoB, em tom de orgulho, regia o ciclo político comunista conclamando à responsabilidade cada militante na construção desse novo momento.

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Em seu viés, a presidente do Partido Verde, Shirley Torres, entoava a melodia da inclusão ambiental, pedindo que os pré-candidatos a prefeito harmonizassem a pauta e ressoassem a defesa da natureza…Foi uma sinfonia política entrelaçada pela busca de propósito e ideais partidários com preservação ambiental.

Já Flaviano Melo, líder do MDB, procurava executar uma partitura política centrista, ampla e além de 2024, almejando o retorno ao poder estadual em 2026, numa sinfonia política abraçando todas as vertentes.

Ele destacava as convergências de vozes, inclusive da esquerda, e a formação de uma frente ampla.

Cada acorde dessa música matinal no São José apontava para a esperança de uma gestão compartilhada, culminando, quiçá – na eleição de Marcus Alexandre à prefeitura de Rio Branco.

A poesia política emergia também das palavras de Daniel Zen, presidente do PT, enfatizava a busca por alianças pautadas na defesa da democracia, mesmo com adversários históricos, o que não é contraditório….Pois a tessitura de um encontro de ideias, uma partitura democrática onde diversas vozes se combinavam em busca de um futuro comum precisa de diferentes olhares…(incluindo adversários históricos).

A narrativa política se mesclava ainda mais no evento dos comunistas com a presença das siglas PSD, PV, PSOL, Avante, MDB, PT, e Rede Sustentabilidade, num grande arcoíris de diversidade.

O deputado estadual Edvaldo Magalhães, construtor ativo da aliança local, evocava a imagem do presidente Lula, eleito a partir de uma unidade política que foi capaz de afastar o país da ameaça das trevas bolsonaristas.

A referência de Edvaldo ao exemplo nacional, na busca de uma frente democrática, inquebrantável em seu núcleo, soava (e soa) como um cântico político pedindo a consolidação da aliança municipal vendo no horizonte uma vitória em Rio Branco no próximo ano.

No embalo, a hoje diretora Perpétua Almeida, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), especulava um futuro animador para o PCdoB, um cenário onde o partido poderá se tornar referência da esquerda em alguns municípios do Acre, energizando esperanças de transformações.

Era o epílogo de uma conferência que terá consequências não apenas na política de Rio Branco, mas em todo o compasso democrático dos municípios presentes ao ato político comunista no histórico Colégio São José.

Em tempo: quatro perguntas à Perpétua Almeida.

J R Braña B.

 


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