Samaúma Vivificante: Oficinas Socioambientais para Mulheres

oestadoacre.com informações Ufac

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O programa de extensão Samaúma Vivificante: O Bem Viver e a Educação Feminina De(s)colonial, do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi), da Ufac, realizou a oficina “Temperos: Os Saberes Culinários/Medicinais das Mulheres da Floresta”, no sábado, 6, e domingo, 7, no Projeto Orion, em Acrelândia (AC).

A oficina destacou os impactos socioambientais, a preservação do meio ambiente, o reconhecimento e o enfrentamento das opressões sofridas por mulheres negras e trabalhadoras do e no campo.

O Samaúma Vivificante é voltado para integração de ensino, pesquisa e extensão, com inspiração nas ideias de Paulo Freire e uma abordagem inter e transdisciplinar. Sua proposta é criar uma ponte entre os saberes acadêmicos e os conhecimentos de mulheres indígenas, negras, afro-indígenas e camponesas ou agroextrativistas do Acre. O programa é financiado por recursos de emenda parlamentar do ex-deputado federal Leo de Brito (PT-AC).

Ações do programa

– Hortas Comunitárias/Oficinas de Agroecologia: foram estabelecidas quatro hortas comunitárias em Bujari (AC) e Rio Branco, visando à soberania alimentar e à melhoria da renda familiar, com escuta ativa entre as camponesas.

– Roda Vivificante de Capoeira Angola: destaca a Capoeira Angola como ferramenta para promover a igualdade étnico-racial e de gênero, utilizando-a como um movimento social e crítico.

– Os Saberes Culinários/Medicinais das Mulheres da Floresta no Enfrentamento ao Nutricídio: enfoca os conhecimentos agroecológicos das mulheres de Acrelândia para combater opressões.

– Oficina de Ginecologia Decolonial Filhas e Curas: busca conectar mulheres com seus corpos e histórias, realçando saberes tradicionais e práticas homeopáticas.

– O Absorvente Ecológico e o Combate à Pobreza Menstrual: abordagem que inclui oficinas para desmistificar a menstruação, abordando questões econômicas e socioculturais.

– Samaúma Vivificante e as Comunidades Afro-Indígenas e Agroextrativistas: baseado na construção de uma interculturalidade crítica junto às comunidades locais.

– Baque do Acre e Valorização dos Ritmos da Floresta: oficinas sobre música popular acreana são realizadas, valorizando os conhecimentos locais.

– Erês da Samaúma Vivificante: atividades paralelas são planejadas para crianças de mulheres cursistas e oficineiras, usando o Kit Erê para engajamento.

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