O paradoxo do trânsito aos domingos

Crônica (...)

Arte oea

Quando o ritmo da semana diminui e as ruas se tornam tranquilas, há uma pausa…

Vida parece que se move num ritmo mais lento… 

No entanto, uma sutil confusão quebra essa calma…

O som das buzinas, perturbam a paz…

Eu mesmo não ligo, mas o povo reclama…  

Agitação se esconde por trás da aparência de tranquilidade dum domingo…

Uns preferem as estradas vazias, outros parecem numa corrida contra o relógio…

O sorriso dos que apreciam o passeio contrasta com a expressão tensa dos que estão sempre com pressa…

Parece que a ansiedade se estende até aos fim de semana…

Cada motorista é o protagonista de seu próprio conflito paradoxal no volante…

O acelerador e o freio competem numa dança desigual…

A ansiedade se revela em gestos sutis: dedos impacientes na buzina, olhares nervosos no retrovisor, e respirações aceleradas…

Domingo no trânsito se torna um palco das contradições da vida moderna…

No fim das contas, percebo que a calma e a ansiedade são partes da mesma experiência, e equilibrá-las é a essência da arte de viver…

Escrivã de nuvens 

✔As opiniões nessas linhas não refletem necessariamente as de oestadoacre.com

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