A mulher que viu seu ônibus partir sem ela

Cotidiano

Ah, as manhãs num lugar do Brasil com todas as aventuras cotidianas!

Uma mulher desespera-se ao ver o ônibus que a levaria passar direto, bloqueado pelo veículo que já estava no ponto.

(Vivemos numa sociedade que idolatra a pontualidade).

O coração acelera e os pensamentos se atropelam. “Pelo amor de Deus, quero morrer”, murmura, com o café na mão e olheiras que me parecem de uma noite mal dormida.

Enquanto o cérebro tenta racionalizar o irracional. E agora, o que fazer?

Uma corrida até o próximo ponto?

Um telefonema para o chefe?

Ou aceitar o atraso com a resignação?

Talvez o ônibus que não parou seja uma metáfora para oportunidades perdidas, e o atraso, uma chance de refletir e redescobrir nossos caminhos.

No fim, há que se rir das ironias da vida.

Que venham os atrasos e imprevistos e não nos falte bom humor.

Escrivã de nuvens

 

 

 

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